O Brasil está no 14º lugar entre os 23 países responsáveis por 80% dos casos da doença no mundo. Buscando compreender a manutenção desses índices, estruturou-se este estudo, com o objetivo de identificar se o conhecimento, sobre a tuberculose, de médicos e enfermeiros que trabalham na Estratégia de Saúde da Família no município de Vitória (ES), seria um fator relevante na mediação dos processos de prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose. É um estudo de corte transversal, tendo como amostra 50 profissionais. Os dados coletados foram analisados utilizando-se o teste qui-quadrado exato de Fischer com o nível de significância de 0.05. Em relação à transmissão e ao diagnóstico da tuberculose, não houve diferença estatisticamente significativa entre médicos e enfermeiros. Apenas uma variável apresentou diferença estatística: 41% dos médicos e 15% dos enfermeiros (p<0,05) disseram que o paciente deve ser assistido em um local de escolha do médico ou enfermeiro, e ainda 4% do total da amostra responderam que a supervisão não pode ser feita por um membro da família. A pesquisa comprova que médicos e enfermeiros possuem conhecimento para reduzir os índices da tuberculose, embora sejam indispensáveis o contínuo estudo e capacitação desses profissionais.
Tuberculose; Tratamento; Médicos; Enfermeiros; Conhecimento; Estratégia de saúde da família