O impacto das anomalias congênitas na sociedade vem aumentando substancialmente nas últimas décadas nos países onde ocorreu a diminuição da mortalidade infantil por outras causas. A vigilância epidemiológica em anomalias congênitas representa uma importante fonte de informação para o planejamento de políticas de saúde e alocação de recursos. Neste artigo, os potenciais usos, opções de metodologia, limitações e questões de políticas de saúde relacionadas à vigilância epidemiológica em anomalias congênitas são abordados. Além disso, os programas dos Estados Unidos e Brasil são descritos e comparados para ilustrar sistemas em dois países com sistemas de saúde e alocação de recursos para as anomalias congênitas claramente diferentes. Finalmente, apresentamos propostas de medidas para melhorar os sistemas existentes em ambos os países, focalizando na utilização de recursos pré-existentes.
Anomalias congênitas; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação em saúde