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Distribuição espacial do comportamento sedentário e do hábito alimentar não saudável em Belo Horizonte, Brasil: o papel do ambiente da vizinhança

Resumo

O objetivo foi analisar a distribuição espacial do comportamento sedentário e do hábito alimentar não saudável e verificar a relação com o ambiente da vizinhança. Estudo transversal com dados do Sistema de Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas, realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Considerou-se comportamento sedentário o hábito de assistir televisão quatro ou mais horas por dia. O hábito alimentar não saudável foi avaliado pelo consumo regular de carne com excesso de gordura, refrigerante e carne vermelha e irregular de frutas e hortaliças. Informações georreferenciadas dos locais para a prática de atividade física, estabelecimentos com venda de alimentos, densidade populacional e residencial, taxa de homicídio, renda e índice de vulnerabilidade social foram inseridas na base do Vigitel. A área de abrangência da unidade básica de saúde foi usada como unidade geográfica da vizinhança. A análise espacial identificou cluster significativo de alta prevalência de comportamento sedentário e hábito alimentar não saudável, mesmo após ajuste. Os ambientes físico e social podem estar relacionados a cluster de alta prevalência de comportamento sedentário e hábito alimentar não saudável.

Palavras-chave:
Comportamento sedentário; Hábito alimentar; Análise espacial; Ambiente e saúde pública

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