O presente artigo trabalha com a temática do associativismo voluntário tomando por base o aporte teórico da teoria da dádiva (1960). Em sua base empírica, estão os dados primários advindos de uma pesquisa realizada com dirigentes e/ou fundadores de catorze associações voluntárias brasileiras identificadas por uma filosofia de ação comum. A discussão analisa a ação dessas associações e outras ações voluntárias também surgidas no cenário brasileiro da década de noventa do século XX. Destacamos como conclusão o fato de que às iniciativas voluntárias é preciso ancorar a perspectiva de um circuito de trocas, de proximidade e reciprocidade, às custas de recairmos em ações de benemerência, que reativam a filantropia e a dependência.
Voluntariedade; Teoria da dádiva; Atenção terciária à saúde infanto-juvenil; Redes sociais