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Permanência no mercado de trabalho e satisfação com a vida na velhice

Resumo

O envelhecimento da população é uma tendência mundial e chamou a atenção para as políticas de incentivo à vida produtiva e de adiamento da aposentadoria. Assim, cabe ampliar a compreensão dos efeitos do trabalho sobre os indicadores de saúde e bem-estar na velhice. O objetivo deste estudo foi verificar a associação da permanência no mercado de trabalho com fatores sociodemográficos, clínicos e de satisfação com a vida em idosos. Utilizou-se a base de dados do Estudo FIBRA-RJ que inclui idosos (idade > 65 anos) clientes de uma operadora de saúde, residentes na zona norte do município do Rio de Janeiro. Dentre os 626 participantes, 82 (13,1%) mantinham atividade de trabalho remunerado. Os resultados da regressão logística múltipla mostraram que as chances de permanecer trabalhando eram maiores para homens; para aqueles com 9 anos ou mais de estudos; com alta renda; sem condições clínicas crônicas incapacitantes e aqueles com maior satisfação com a vida. Este estudo confirma a associação das atividades de trabalho na velhice com melhores condições sociais e de saúde física. Além disso, observou-se que a manutenção das atividades de trabalho estava associada com a maior satisfação com a vida independente das características socioeconômicas e clínicas na velhice.

Envelhecimento; Idosos; Satisfação com a vida; Emprego

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