O Conselho Federal de Farmácia tem definido, no Brasil, resoluções que proporcionam um seguimento terapêutico individualizado aos pacientes, avaliando os efeitos adversos, crônicos e agudos, bem como os riscos de um tratamento farmacológico na população em geral, ou em grupos restritos de pacientes. Estudos recentes demonstraram que a prevalência de idosos no Brasil situa-se em torno de 12%. Neste estudo foram avaliados 35 voluntários 33 mulheres e 2 homens por meio de entrevistas sobre os medicamentos utilizados e possíveis problemas relacionados aos medicamentos. Entre os principais medicamentos prescritos para uso crônico, destacam-se: anti-hipertensivos, estrógenos e progesteronas, antidepressivos e ansiolíticos. Dos 35 pacientes avaliados, 24 fazem uso de politerapia, nove utilizam monoterapia e um paciente não utiliza medicamento de forma crônica. Este trabalho além de avaliar a utilização de medicamentos nessa população específica, também buscou identificar interações inadequadas e prestar informações sobre o uso adequado de fármacos.
Medicamentos; Idosos; Farmacoepidemiologia; Farmacovigilância