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Escala de Avaliação de Agenciamento de Autocuidados - Revisada (ASAS-R): adaptação e evidências de validade de construto para o contexto brasileiro

Este estudo apresenta as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Avaliação de Agenciamento de Autocuidados - Revisada (ASAS-R). Participaram 627 sujeitos (69,8 mulheres), com idades entre 18 e 88 anos (média = 38,3; DP = 13,26). Com uma primeira parte da amostra (n1 = 200), uma análise fatorial exploratória encontrou uma solução de três fatores com índices de confiabilidade adequados. Com uma segunda parte (n2 = 427), duas análises fatoriais confirmatórias testaram a solução exploratória e a solução original. A validade convergente foi avaliada utilizando-se a Escala de Felicidade Subjetiva, a Escala de Satisfação com a Vida, e o 36-item Short Form Health Survey Version 2 (SF-36v2). Todos os indicadores de validade se mostraram adequados. O nível de agenciamento de autocuidados apresentou correlações significativas com a idade, nível educacional e renda. Em uma parcela da amostra, composta por pacientes com doença crônica (n = 134), foi encontrado que quanto maior o nível de agenciamento de autocuidados menor o impacto negativo da doença crônica no cotidiano desses sujeitos.

Autocuidado; Estudos de Validação; Comportamentos Saudáveis; Escalas


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