O processo de trabalho, a organização da rede assistencial e o conhecimento dos profissionais de seis equipes da Estratégia Saúde da Família sobre a atenção ao idoso foram investigados em três municípios do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, por meio de entrevistas e de grupos focais. Identificou-se a centralidade do trabalho dos agentes comunitários, a priorização das ações programáticas em detrimento da abordagem dos problemas da comunidade adscrita, a sobrecarga de trabalho, a desorganização das redes de saúde e a falta de abordagens sistêmicas fundamentada em conteúdos básicos da Geriatria e Gerontologia. Conclui-se que existe a necessidade de uma rede de atenção ao idoso composta por serviços e níveis de atenção hierarquizados que ofereça suporte às ações das equipes. Essas, também podem se beneficiar de programas de educação permanente, sendo necessário, além disto, aumentar a oferta de conteúdos de geriatria e gerontologia nos cursos de graduação.
Assistência a Idosos; Saúde do Idoso; Saúde da Família; Formação de Recursos Humanos