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Agressores e resilientes em Medellín, Colômbia: necessidade de uma mudança de paradigma, a fim de superar a violência

Os objetivos foram estimar a proporção de jovens resistentes e compará-la com jovens com condutas agressivas, e jovens que também apresentam comportamento sexual de risco e uso de drogas. Estudo transversal de uma amostra representativa de pessoas com idades entre 12 e 60 anos, habitantes de Medellín e sua área metropolitana, na Colômbia (N = 4.654), foi utilizado a partir de amostragem probabilística multiestágio. Jovens entre 14 e 26 anos foram selecionados para a presente análise (n = 1.780). A proporção de jovens resistentes foi de 22,9%, de agressores 11,3%, e de jovens com conduta de risco foi de 65,8%. A alta proporção de jovens resistentes força uma reorientação das políticas públicas para a prevenção e controle da violência, privilegiando a promoção de condutas de resistência ao invés de continuar com ações de prevenção terciária.

Violência; Agressão; Promoção da Saúde


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