Em 1987, a Universidade de Guadalajara realizou um inquérito sorológico sobre a prevalência da doença de Chagas em 124 municípios do Estado de Jalisco, México, chegando a uma taxa de 21.6 por 100 habitantes. Entre dezembro de 1993 a junho de 1994, os autores estudaram 2238 indivíduos de 32 municípios da área rural desse mesmo estado. Encontraram 276 positivos (12.33%) a 1962 negativos (87.66%). Entretanto, as séries de diferenças sorológicas foram muito marcantes, uma vez que dos 655 indivíduos que testaram positivos em 1987, 276 permaneceram positivos, enquanto 50 (7.63%) tornaram-se soronegativos. Não houve falha de técnica laboratorial. Os autores acreditam que, ou a resposta imune dos mexicanos é diferente, ou então, que a virulência das cepas mexicanas de Trypanosoma cruzi não é tão intensa quanto aquela encontrada em países sul-americanos.
Doença de Chagas; Sorologia; Infecção por Trypanosorna cruzi