Hospitalizações |
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Singh et al. 4444. Singh S, Monteiro MF, Levin J. Trends in hospitalization for abortion-related complications in Brazil, 1992-2009: why the decline in numbers and severity? Int J Gynaecol Obstet 2012; 118 Suppl 2:S99-106.
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Brasil (1992-2009). |
Estudo de tendência utilizando dados do SIH/SUS sobre aborto (CID 10 O00-O08); Realizados ajustes (mudança da CID no período: CID-9 1992-1997, CID-10 de 1998 a 2009) e análise separada de casos anormais (gravidez ectópica, mola hidatiforme, outros produtos anormais da concepção). |
Internações por aborto de mulheres de 15-44 anos em hospitais públicos. |
Sem limitações identificadas. |
Redução das internações por complicações do aborto (41%) e da taxa de internação (57%); Taxas em 2009 de 3,1/1.000. Declínio mais acentuado de complicações mais graves (69%) do que aquelas menos graves (52%), particularmente por infecção e hemorragia; Redução sustentada de 1992-1997, taxa flutuante entre 1998-2005 e nova queda, menos acentuada, entre 2005-2008; As regiões Norte e Nordeste apresentam taxas mais elevadas de internações por complicações e a Região Sul, a menor taxa. |
Mariutti et al. 4545. Mariutti MG, Silva HLR, Costa Jr ML, Furegato ARF. Abortamento: um estudo da morbidade hospitalar no país. Rev Bras Med 2010; 67:97-103.
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Brasil (2006). |
Estudo seccional, utilizando dados SIH-SUS; Sem informação sobre códigos da CID-10 utilizados. |
Internações por aborto de mulheres de 10-49 anos em hospitais públicos. |
Método utilizado para identificação dos casos de aborto induzido pouco claro (não informa quais códigos da CID foram selecionados para identificação dos casos de aborto). |
Taxa de 3,81 abortos por 1.000 mulheres no país, sendo mais elevada nas regiões Norte e Nordeste e mais baixa no Sul; Estados com maiores taxas de internação: Roraima e Amapá; Dos 50 municípios com taxas mais elevadas, 17 localizados na Bahia; Vários municípios sem registro de internação por aborto. |
Veras et al. 4646. Veras TCS, Mathias TAF. Principais causas de internações hospitalares por transtornos maternos. Rev Esc Enferm USP 2014; 48:401-8.
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Paraná, Brasil (2010). |
Estudo seccional, utilizando dados do SIH-SUS; Casos identificados utilizando-se diagnóstico principal da internação, tipo de alta, procedimentos realizados, diagnóstico secundário e diária em unidade de terapia intensiva. |
Internações obstétricas de mulheres de 10-49 anos, em hospitais públicos do Estado do Paraná. |
Sem limitações identificadas. |
Hospitalizações por aborto: 24,1% dos diagnósticos de internação; Razão de 9,1/100 partos; Aumento das taxas de internação por complicações obstétricas com o aumento da idade da mulher; Entre mulheres de 35-49 anos: 36,9% das internações por aborto; taxa de 20,2/100 partos; 3,6% dos óbitos ocorridos nas internações avaliadas tinham o abortamento como diagnóstico principal da internação. |
Bonassa et al. 4747. Bonassa RT, Rosa MI, Madeira K, Simões PW. Caracterização de casos de internação por abortos complicados na Macrorregião Sul Catarinense. Arq Catarin Med 2015; 44:88-100.
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Santa Catarina, Brasil (1999-2010). |
Estudo ecológico, utilizando dados do SIH-SUS (Códigos O03, O04 e O05 da CID-10). |
Internações por aborto de mulheres de 15-49 anos em hospitais públicos de Santa Catarina. |
Não incluiu todos os códigos da CID relacionados ao aborto; Realiza série temporal sem utilização de testes estatísticos para avaliar tendências. |
Queda da taxa de abortos no período; taxa média 2,1/1.000; Menor taxa em 2007 (1,7/1.000); Maior taxa entre mulheres de 20-29 anos e por “outras gravidezes que terminam em aborto”; Desigualdades regionais identificadas. |
Complicações do aborto |
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Araújo & Mochel 4848. Araújo MCR, Mochel EG. Aborto provocado: fatores associados em mulheres admitidas em maternidades públicas em São Luís, Maranhão, Brasil. Rev Paul Enferm 2008; 27:79-86.
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São Luiz, Maranhão, Brasil (2006). |
Série de casos em 2 maternidades públicas; Entrevistas + dados de prontuário. |
80 casos de aborto inseguro. |
Aborto inseguro aferido por entrevista direta, estando sujeito a sub-registro; Não é claro se complicações foram obtidas da entrevista ou do prontuário; Dados apresentados conjuntamente, sem caracterização dos dois serviços analisados; Apenas análise descritiva dos casos. |
17,5% de aborto inseguro em 456 internações por complicações de aborto; 56,25% usaram misoprostol isolado e 8,75% associado a outro método; 41,25% com queixas de cólica e sangramentos, 27,5% apenas sangramento, 25% apenas cólica, 2,5% febre; 46,25% com internação de apenas 1 dia. Tempo médio de internação 2,5 dias. |
Correia et al. 4949. Correia DS, Monteiro VG, Egito ES, Maia EM. Aborto provocado na adolescência: quem o praticou na Cidade de Maceió, Alagoas, Brasil. Rev Gaúcha Enferm 2009; 30:167-74.
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Maceió, Alagoas, Brasil (2005). |
Transversal; 10 escolas públicas e privadas; Questionário autoaplicado. |
2.592 escolares de ambos os sexos, 12-19 anos; Nesta análise, incluídos apenas casos relatados de aborto inseguro (n = 149). |
Escolas e alunos incluídos no estudo não descritos adequadamente; Possibilidade de sub-registro do aborto inseguro; Complicações e hospitalizações aferidas por meio de entrevista com escolares, sujeito a viés de informação. |
149 abortos relatados, 16,1% com relatos de complicações e 10,1% com hospitalizações. |
Silva et al. 3737. Silva DFO, Bedone AJ, Faundes A, Fernandes AMS, Moura VGAL. Aborto provocado: redução da frequência e gravidade das complicações. consequência do uso de misoprostol? Rev Bras Saúde Mater Infant 2010; 10:441-7.
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Campinas, São Paulo, Brasil (2008-2009). |
Estudo seccional, base hospitalar; Aborto classificado segundo critério da OMS. |
538 mulheres internadas por aborto; Ênfase da análise nas 259 mulheres com abortos induzidos ou suspeitos de indução. |
Provável erro de classificação dos casos de aborto certamente induzido (subestimação por baixo relato das mulheres); Análise da associação do uso de misoprostol e complicações limitadas pelo pequeno número de mulheres que relataram indução; Análise limitada pela não identificação e ajuste por variáveis de confundimento; limitação na aferição da variável desfecho (complicações), sem especificação se a ocorrência foi anterior ou posterior ao aborto. |
48% das mulheres com aborto induzido ou suspeito de indução (85,7% possivelmente induzido, 4,3% provavelmente induzido, 10% certamente induzido); Complicações do aborto: infecciosas 10% e hemorrágicas 13%; Prevalência significativamente maior de complicações hemorrágicas (24,0% vs. 8,5%, p = 0,027) e infecciosas (32.0% vs. 11,5%, p = 0,010) em mulheres com aborto certamente induzido; Uso do misoprostol: 36% dos abortos certamente induzidos, 3,5% do total com suspeita de indução; Uso de misoprostol não associado à menor ocorrência de complicações infecciosas (22% vs. 38%, NS) e hemorrágicas (11% vs. 31%, NS). |
Chaves et al. 3939. Chaves JHB, Pessini L, Bezerra AFS, Rego G, Nunes R. Abortamento provocado na adolescência sob a perspectiva bioética. Rev Bras Saúde Mater Infant 2010; 10 Suppl 2:S311-9.
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Maceió, Alagoas, Brasil (2008-2009). |
Seccional, base hospitalar; Aborto classificado segundo critério da OMS. |
221 adolescentes grávidas, internadas com diagnóstico de abortamento e submetidas à curetagem uterina; 9,9% de perdas. |
Não é claro se todas as mulheres admitidas no período do estudo foram consideradas elegíveis, nem se ocorreram perdas e recusas; Autores comparam tipo de aborto e complicações sem identificação e ajuste de fatores de confundimento; Complicações aferidas por meio de relato materno, sem consulta a registros em prontuário, estando sujeitas a viés de informação; Número pequeno de desfechos limitando as análises estatísticas. |
81,5% abortos certamente provocados e 9,9% provavelmente provocados; Uso de misoprostol: 77,4% nos abortos certamente provocados; Complicações: 1,5% perfuração uterina, 4,4% transfusão sanguínea; Todos os casos de perfuração uterina e de transfusão sanguínea ocorreram em mulheres com aborto certamente ou provavelmente provocado. |
Dias et al. 4141. Dias TZ, Passini Jr. R, Duarte GA, Sousa MH, Faúndes A. Association between educational level and access to safe abortion in a Brazilian population. Int J Gynaecol Obstet 2015; 128:224-7.
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Campinas, São Paulo, Brasil (2010). |
Estudo seccional, base restrita; Amostra não probabilística de funcionários públicos; Questionário auto-administrado. |
1.660 funcionários públicos (1.240 mulheres, 444 homens); Taxa de resposta de 10%. |
Amostra de 10% dos funcionários, não sendo claro se é representativa do universo investigado. Características gerais da amostra não descritas, apenas das mulheres com gestação não planejada e aborto induzido; características das mulheres com interrupção feita por médico ou por outra pessoa não descrita, impedindo a identificação de potenciais variáveis de confundimento; variável desfecho (complicações) aferida apenas por relato da mulher; modelo teórico para escolha das variáveis utilizadas na análise não explicitado. |
17,8 % referiram gestações não planejadas, das quais 55,7% resultaram em aborto, 70% deles realizados antes de 1990; 62% dos abortos feitos por médicos; 22,9% das mulheres com aborto induzido necessitaram de cuidados médicos e 16,6% foram hospitalizadas; Aborto por médico associado a menos complicações (11,8% vs. 40,0%, p < 0,001) e hospitalizações (7,5% vs. 29,7%, p < 0,002). |
Gomperts et al. 5050. Gomperts R, van der Vleuten K, Jelinska K, Costa CV, Gemzell-Danielsson K, Kleiverda G. Provision of medical abortion using telemedicine in Brazil. Contraception 2014; 89:129-33.
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Brasil (2011). |
Série de casos; Base restrita; Informações fornecidas pelas mulheres. |
370 mulheres que tiveram o aborto médico fornecido por Women on Web; Informação sobre o desfecho disponível para 307 mulheres; Perda de 17%. |
Perda de seguimento de 27,6% das mulheres que se cadastraram e receberam orientação e medicamentos para interrupção da gestação; informação sobre idade gestacional no momento da interrupção e ocorrência de complicações fornecidas apenas pela mulher, sendo sujeito a viés de informação. |
67,1% sem filhos, 66,1% buscaram serviço por falha no método; Desfecho: 2,3% continuaram grávidas, 76,9% apresentaram aborto completo, 20,9% submetidas a procedimento cirúrgico (apenas 12,5% com sintomas compatíveis com indicação do procedimento); Maior proporção de procedimentos em mulheres que realizaram o aborto médico com 13 ou mais semanas gestacionais. |
Morbidade materna grave, near miss materno e mortalidade materna
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Camargo et al. 1111. Camargo RS, Santana DS, Cecatti JG, Pacagnella RC, Tedesco RP, Melo Jr. EF, et al. Severe maternal morbidity and factors associated with the occurrence of abortion in Brazil. Int J Gynaecol Obstet 2011; 112:88-92.
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Brasil (2006). |
Estudo seccional (PNDS 2006); base populacional, nacional, área urbana e rural; Morbidade materna aferida em entrevista com mulheres. |
15.575 mulheres de 15-49 anos. |
Complicações de aborto espontâneo e induzido analisadas conjuntamente, o que pode ter subestimado a frequência de complicações nos abortos induzidos; Análise sem ajuste para variáveis de confundimento. |
Maior ocorrência de complicações em mulheres que tiveram um aborto como desfecho da gestação quando comparadas àquelas que tiveram parto como desfecho: hemorragia (RP = 2,54; IC95%: 1,85-3,49), infecção (RP = 2,89; IC95%: 1,34-6,24), qualquer complicação definidora de morbidade materna grave (RP = 2,29; IC95%: 1,73-3,04). |
Santana et al. 5151. Santana DS, Cecatti JG, Parpinelli MA, Haddad SM, Costa ML, Sousa MH, et al. Severe maternal morbidity due to abortion prospectively identified in a surveillance network in Brazil. Int J Gynaecol Obstet 2012; 119:44-8.
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Brasil (2009-2010). |
Estudo seccional, base hospitalar; 27 hospitais de referência localizados em todas as regiões do país; Dados de prontuário hospitalar. |
9.555 mulheres internadas com complicações obstétricas. |
Autores não informam critério utilizado para classificação dos abortos em espontâneos ou induzidos; Modelo teórico utilizado para seleção das variáveis de confundimento não explicitado; Ajuste feito para um número grande de variáveis, o que pode ter limitado a análise estatística. |
2,5% dos casos de morbidade materna grave, near miss materno e óbito materno relacionados ao aborto; Casos de aborto com proporção maior de near miss materno do que outras complicações (RP = 1,93; IC95%: 1,12-3,31); Índice de mortalidade em casos de aborto mais elevado (16,3%) do que em outras complicações (11,6% gravidez ectópica, 15,3% outras causas); Maior prevalência de infecção em abortos inseguros do que em abortos seguros (42,9% vs. 3,3%, p < 0,002); Fatores associados à maior gravidade das complicações em mulheres com aborto: doenças preexistentes (anemia falciforme e talassemia, RP = 4,78; IC95%: 2,85-8,01), baixo peso materno (RP = 18,78; IC95%: 5,44-64,81), condições preexistentes (neoplasias, RP = 2,33; IC95%: 1,37-3,94), acesso aos serviços (transferência ou referência, RP = 2,53; IC95%: 1,39-4,62), cicatriz uterina prévia (RP = 2,07; IC95%: 1,08-3,97) e qualquer tipo de demora no recebimento da atenção adequada (RP = 2,80; IC95%: 1,09-7,16). |
Souza et al. 5252. Souza KV, Almeida MRCB, Soares VMN. Perfil da mortalidade materna por aborto no Paraná: 2003-2005. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008; 12:741-9.
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Paraná, Brasil (2003-2005). |
Estudo seccional; Óbitos maternos avaliados pelo comitê estadual de prevenção da mortalidade materna; RMM total e específica por aborto nos triênios 1997-1999, 2000-2002, 2003- 2005 e análise dos óbitos por aborto no triênio 2003-2005. |
306 óbitos maternos no período 1997-2005 e 17 óbitos maternos por aborto no período 2003-2005. |
8% dos óbitos de MIF no período 2003-2005 não investigados, havendo a possibilidade de sub-registro de óbitos maternos; Análise descritiva dos casos (distribuição proporcional sem cálculo da RMM por aborto segundo características das mulheres); Algumas variáveis com proporção elevada de não informação. |
RMM por aborto por 100.000 nascidos vivos: 1997-1999 = 3,7; 2000-2002 = 4,3; 2003-2005 = 3,6; Dos 17 óbitos por aborto em 2003-2005, 43,7% de 20-29 anos, 75% brancas, 64,3% menos de 8 anos de escolaridade, 40% 2 a 4 filhos, 33% primeira gestação. 59% dos óbitos causados por infecção. |
Souza et al. 5353. Souza ML, Ferreira LAP, Burgardt D, Monticelli M, Bub MBC. Mortalidade por aborto no Estado de Santa Catarina: 1996 a 2005. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008; 12:735-40.
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Santa Catarina, Brasil (1996-2005). |
Estudo seccional, dados do SIM; Óbitos maternos por aborto com exclusão de casos de gestação ectópica, mola hidatiforme e outros produtos anormais da concepção. |
31 óbitos maternos associados ao aborto. |
Não fornece dados sobre investigação de óbitos de MIF que permitam avaliar a possibilidade de subnotificação de óbitos maternos em geral e especificamente por aborto; Análise descritiva com cálculo da RMM por aborto apenas segundo região de residência. |
RMM por aborto: 1,5 por 100.000 nascidos vivos, com variação de 1,3 a 5,1 nas seis regiões do estado; 45,16% em mulheres de 20-29 anos, 51,6% mulheres casadas, 38,7% com 1 a 8 anos de estudos. |
Figueiredo et al. 5454. Figueiredo YMD, Malta DC, Rezende EM. Análise da mortalidade materna no município de Governador Valadares, 2002-2004. REME Rev Min Enferm 2010; 14:376-85.
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Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil (2002-2004). |
Estudo seccional, dados do SIM, SINASC e relatórios dos comitês de mortalidade materna. |
5 óbitos maternos. |
Sem limitações identificadas. Um item não aplicável (taxa de resposta). |
5 óbitos maternos identificados, 4 obstétricos diretos, 3 por complicações do aborto (2 abortos infectados e 1 por hemorragia); Aborto como causa de 60% dos óbitos maternos e 75% dos obstétricos diretos no período analisado de três anos. |
Martins et al. 5555. Martins EF, Almeida PF, Paixão CO, Bicalho PG, Errico LS. Causas múltiplas de mortalidade materna relacionada ao aborto no Estado de Minas Gerais, Brasil, 2000-2011. Cad Saúde Pública 2017; 33:e00133115.
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Minas Gerais, Brasil (2000-2011). |
Estudo ecológico, série temporal; dados do Sistema de Informações de Mortalidade, causas básicas e associadas. |
82.790 óbitos de mulher em idade fértil (10-49 anos), sendo 1.219 óbitos maternos. |
Sem limitações identificadas; Um item não aplicável (taxa de resposta). |
Quinze por cento dos óbitos maternos causados por aborto (n = 183); RMM por aborto estável no período; 70,5% dos óbitos por aborto em mulheres negras, 72,7% nas de 20-34 anos, solteiras (68%) e com baixa escolaridade (40% missing); Razão causa múltipla/causa básica de 1,38: aumento em 38% dos óbitos relacionados ao aborto após inclusão de causas associadas; Principais causas básicas: aborto não especificado (33,8%), gravidez tubária (21,1%), falha na tentativa (16,5%); Dentre os óbitos identificados por causas associadas, 44% não declarados como óbitos maternos na causa básica; Diagnósticos mais frequentes: afecções do aparelho geniturinário (22,7%) e sepse não especificada (18,2%). |
Galvão et al. 5656. Galvão LP, Alvim-Pereira F, Mendonça CM, Menezes FE, Góis KA, Ribeiro Jr. RF, et al. The prevalence of severe maternal morbidity and near miss associated factors in Sergipe, Northeast Brazil. BMC Pregnancy Childbirth 2014; 14:25.
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Sergipe, Brasil (2011-2012). |
Estudo seccional com caso-controle aninhado. Base hospitalar, dados de prontuário hospitalar. |
16.243 partos, 1.102 casos de morbidade materna grave, 77 casos de near miss materno e 17 óbitos maternos. No estudo caso controle, 77 casos de near miss materno e 151 controles. |
Limitações na análise estatística: modelo teórico para seleção das variáveis de confundimento não explicitado; algumas variáveis mal definidas (por exemplo, complicações na gravidez; tipo de parto, sem separação entre cesariana anteparto e intraparto); variável “nível de consciência” utilizada no ajuste, é um dos componentes do desfecho estudado (near miss materno). |
Razão de near miss materno 5,8/1.000, morbidade materna grave/ near miss materno 72,6/1.000, razão near miss materno/mortalidade materna 4,5/1, índice de mortalidade 18%; Aborto como causa de 11,8% dos óbitos maternos ocorridos no período; Aborto prévio associado ao near miss materno na gestação atual. |
Madeiro et al. 5757. Madeiro AP, Rufino AC, Lacerda ÉZ, Brasil LG. Incidence and determinants of severe maternal morbidity: a transversal study in a referral hospital in Teresina, Piauí, Brazil. BMC Pregnancy Childbirth 2015; 15:210.
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Teresina, Piauí, Brasil1996 (2012-2013). |
Estudo seccional com caso-controle aninhado. Base hospitalar, dados de prontuário hospitalar. |
5.841 nascidos vivos, 343 casos de morbidade materna grave, 56 casos de near miss materno e 10 de óbito materno. |
Limitações relacionadas à análise dos fatores associados aos desfechos: ausência de modelo teórico, problemas na seleção e definição de variáveis. |
Razão de near miss materno 9,6/1.000; RMM = 171,2/100.000; Razão de desfechos graves 11,2/1.000; Aborto como causa de 1,8% dos casos de near miss materno e 0,3% dos casos de morbidade materna grave; Aborto infectado como causa isolada mais frequente de óbito materno (30%); Cesariana na gestação atual foi o único fator associado ao near miss materno no modelo final. |
Kale et al. 5858. Kale PL, Jorge MHPM, Fonseca SC, Cascão AM, Silva KS, Reis AC, et al. Deaths of women hospitalized for childbirth and abortion, and of their concept, in maternity wards of Brazilian public hospitals. Ciênc Saúde Colet 2018; 23:1577-90.
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Rio de Janeiro, Niterói e São Paulo, Brasil (2011). |
Estudo seccional de base hospitalar (hospitais públicos: 4 em São Paulo, 1 em Niterói, 1 no Rio de Janeiro); Entrevista com a mulher, além de extração de dados de prontuário, do cartão de pré-natal e do SIM. |
7.845 mulheres. |
Amostra não aleatória dos serviços estudados; Forma de seleção das mulheres em cada serviço não informada; Forma de classificação do tipo de aborto não informada; Desenho de estudo pouco adequado para eventos raros, resultando em apenas 1 óbito materno identificado. |
Identificado um óbito materno (RMM = 13,6 por 100.000 nascidos vivo), não associado ao aborto; 498 abortos; Proporção de aborto inseguro: Rio de Janeiro:11,9%; São Paulo: 1%; Misoprostol como método de interrupção mais relatado. |
Desfechos em saúde mental |
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Benute et al. 5959. Benute GR, Nomura RM, Pereira PP, Lucia MC, Zugaib M. Abortamento espontâneo e provocado: ansiedade, depressão e culpa. Rev Assoc Med Bras 2009; 55:322-7.
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Local não informado (2001-2002). |
Seccional, base hospitalar, entrevistas. |
50 mulheres com aborto espontâneo e 50 mulheres com aborto inseguro admitidas no Pronto-socorro de Hospital Universitário. Entrevista 30 dias após o abortamento. |
Não informa parâmetros para cálculo da amostra, procedimentos para identificação e inclusão de casos, número de perdas e recusas e forma de aferição do aborto inseguro; Modelo de análise inadequado, sem estratégias para controle de confundimento. |
Escores de depressão e ansiedade aferidos pela escala Hospital Anxiety and Depression, mais elevados em mulheres com aborto inseguro do que em mulheres com aborto espontâneo; Ansiedade: 11,0 (presença de ansiedade) vs. 8,7 (provável presença), p < 0,05; Depressão: 8,3 (provável presença de depressão vs. 6,1 (ausência de depressão), p < 0,05. |
Ludermir et al. 6060. Ludermir AB, de Araújo TV, Valongueiro SA, Lewis G. Common mental disorders in late pregnancy in women who wanted or attempted an abortion. Psychol Med 2010; 40:1467-73.
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Recife, Pernambuco, Brasil (2005-2006). |
Seccional (baseline de coorte prospectiva); Base populacional (baixa renda, 15% da população do Recife); Entrevistas usando SRQ-20 para aferição de TMC. |
1.133 gestantes de 18-49 anos no terceiro trimestre gestacional; 1.104 com informações para todas as variáveis. |
Pouco claro se aferição da tentativa malsucedida de aborto, feita durante a gestação por meio de entrevista direta, seria um método válido e confiável. |
13,7% das gestantes tentaram aborto; Prevalência de TMC: 43,1% (amostra total), 63,6% (mulheres que tentaram aborto); Tentativa de aborto associada a sintomas mentais comuns: escore > 7 (ORaj = 2.05; IC95%: 1,3-3,1), escore > 11 (ORaj = 1,73; IC95%: 1,1-2,8). |
Ludermir et al. 6161. Ludermir AB, Araya R, Araújo TV, Valongueiro SA, Lewis G. Postnatal depression in women after unsuccessful attempted abortion. Br J Psychiatry 2011; 198:237-8.
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Recife, Pernambuco, Brasil (2005-2006). |
Coorte prospectiva. Base populacional (mulheres de baixa renda, 15% da população do Recife); Entrevista com as mulheres; Uso do SRQ-20 para aferição de TMC e da escala de Edimburgo para aferição da depressão pós-parto. |
1.057 gestantes de 18-9 anos que completaram a entrevista pós-natal (94,3% do baseline). |
Pouco claro se aferição da tentativa malsucedida de aborto, feita durante a gestação por meio de entrevista direta, seria um método válido e confiável. |
Prevalência de depressão pós-parto: mulheres que não consideraram o aborto (22%); mulheres que queriam, mas não tentaram o aborto (32%); mulheres que tentaram o aborto (41%); Tentativa de aborto associada à depressão pós-parto: ORaj = 1,59 (IC95%: 1,0-2,5); Escore médio da escala de Edimburgo: mulheres que não consideraram o aborto (7,25); mulheres que queriam, mas não tentaram o aborto (9,49); mulheres que tentaram o aborto (10,66); Diferenças sem significância após ajuste por outras variáveis (ORaj = 1,43; IC95%: 0,4-2,4). |