Os autores fazem uma revisão do papel das variáveis situacionais nos comportamentos de risco para a saúde, assim como, da literatura sobre os impactos do contexto e da situação na saúde pública. São apresentados três postulados para um modelo situacional: que a situação possa explicar a variância adicional nos comportamentos de risco; que o poder da situação seja recíproca em relação ao grau de autonomia individual e que a situação possa ser definida e mensurada. Uma metodologia situacional é apresentada para medir as situações na saúde pública a partir de dados preliminares sobre sua eficácia no contexto do comportamento sexual e uso de drogas injetáveis como fatores de risco para a transmissão do HIV. São discutidas intervenções que maximizam o uso da informação com base situacional. Conclui-se que as apresentações situacionais podem oferecer poder explanatório adicional na saúde pública, assim como, servir como meio para intervir ao nível situacional.
Avaliação de Risco; Comportamento de Risco; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Saúde Pública