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Aplicação do teste de reação em cadeia da polimerase (PCR) no estudo da leishmaniose tegumentar americana em cães, na região noroeste do Paraná, Brasil

A leishmaniose tegumentar americana (LTA) foi estudada em 143 cães da área rural no Município de Mariluz, noroeste do Estado do Paraná, Brasil, utilizando a pesquisa direta do parasito (PD), a imunofluorescência indireta (IFI) e a reação em cadeia da polimerase (PCR). Trinta e nove cães (27,3%) apresentavam lesões sugestivas da doença, 5 (12,8%) deles foram positivos na PD e PCR em tecido de lesão, e quatro foram também positivos na IFI. Dos 34 cães com PD negativa, 12 (35,3%) tiveram a PCR (lesão) positiva, e cinco desses tiveram também IFI positiva. Cento e quatro cães não apresentavam lesão, mas 17/101 (16,8%) tiveram IFI positiva. A PCR no sangue foi positiva em 10/38 (26,3%) cães com lesão e em 16/104 (15,4%) sem lesão. A associação entre PCR (lesão ou sangue), PD e IFI detectou 24/39 (61,5%) positivos entre os cães sintomáticos e 31/104 (29,8%) positivos entre os assintomáticos. A PCR foi útil para o diagnóstico de LTA, não houve relação entre presença de lesão, sorologia e PCR no sangue, e a detecção de DNA do parasito no sangue pode indicar a ocorrência de disseminação hematogênica do parasito.

Leishmaniose; Leishmania (Viannia) braziliensis; Reação em Cadeia da Polimerase; Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo; Cães


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