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Investigação sorológica e molecular da leishmaniose tegumentar americana em cães, três anos após um surto, no Noroeste do Estado do Paraná, Brasil

Neste estudo, utilizaram-se técnicas clássicas e moleculares (reação em cadeia da polimerase - PCR) para o diagnóstico da leishmaniose tegumentar americana em 149 cães de uma área no noroeste do Estado do Paraná, Brasil, onde ocorreu um surto de leishmaniose tegumentar americana em 2002; os resultados foram comparados aos obtidos anteriormente. Vinte e cinco cães tiveram a imunofluorescência indireta (IFI) positiva (títulos > 40), incluindo dois animais com lesão sugestiva. O percentual de cães com IFI positiva foi semelhante aos encontrados nos inquéritos anteriores. As culturas dos materiais de lesão, sangue e medula óssea foram negativas para Leishmania. A pesquisa direta do parasito em lesão foi negativa, no entanto a PCR foi positiva. A PCR não detectou DNA de Leishmania (Viannia) no sangue dos cães estudados, mesmo naqueles que tiveram PCR positiva no estudo anterior. O acompanhamento de 27 animais mostrou que a maioria deles permaneceu com os mesmos níveis de anticorpos detectados anteriormente. Houve redução do número de cães com lesões, provavelmente em virtude das medidas de controle da transmissão adotadas após o surto de 2002.

Leishmaniose Cutânea; Cães; Serologia


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