A importância dos cultos religiosos enquanto agências terapêuticas entre as classes populares urbanas tem sido amplamente reconhecida. A partir de análise da história de doença de uma jovem de bairro pobre de Salvador - que recorreu a uma série de agências religiosas desde a eclosão do seu problema - o presente trabalho busca contribuir para o entendimento das formas pelas quais as visões de mundo e projetos de cura de diferentes cultos são de fato incorporados à experiência cotidiana de doentes e seus familiares.
Religião; Cura; Terapias; Cultura e Doença; Brasil Urbano