O objetivo foi avaliar a eficiência dos estados brasileiros e do Distrito Federal no sistema público de transplante renal e a mudança de produtividade deles entre 2006 e 2011. Utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA) baseada em folgas e o índice de Malmquist com folgas. Os inputs usados foram os gastos dos serviços hospitalares e dos profissionais no sistema. Como output, o número de transplantes renais realizados por cada estado. Existe uma discrepância significativa em relação à captação e ao número de transplantes renais entre os estados. Evidencia-se uma ineficiência nesse sistema, que poder ser causada por sua gestão inadequada; não seguimento de regras nacionais; comissões intra-hospitalares não ativas e equipes hospitalares sobrecarregadas. As mudanças institucionais promovidas pelo Ministério da Saúde (aperfeiçoamento e padronização dos processos) não geraram aumento de produtividade na maioria dos estados nesse período.
Transplante Renal; Gestão em Saúde; Sistema Único de Saúde
