O artigo lida com questões metodológicas e relações entre processos globais - tanto sociais quanto ecológicos - e mudanças ambientais e sanitárias em comunidades locais. A autora discute como as abordagens interdisciplinares podem ajudar a encontrar instrumentos para desenvolver novas formas de conhecimento; defende que o conhecimento científico e o saber local não devem ser vistos como formas epistemológicas opostas, mas como construções sociais e culturais; e preconiza que o poder e a legitimidade social precisam ser incluídos quando se analisa como lidar com a interação entre processos globais, por um lado, e mudança ambiental local e processo saúde/doença, pelo outro.
Ecologia Humana; Ecossistema Amazônico; Índios Sul-Americanos; Saúde