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Padrões alimentares empiricamente derivados: interpretabilidade e validade de construto segundo diferentes métodos de rotação fatorial

Objetivou-se investigar os efeitos dos métodos de rotação fatorial na interpretabilidade e validade de construto de padrões alimentares em uma amostra representativa de 1.102 adultos brasileiros. Os padrões foram derivados por análise fatorial exploratória. As rotações ortogonal (varimax) e oblíqua (promax e oblimin direta) foram utilizadas. Avaliou-se a validade de construto dos padrões segundo os pontos de corte de cargas fatoriais: (≥ |0,20| e ≥ |0,25|) por meio de análise fatorial confirmatória. Índices de qualidade de ajuste do modelo foram analisados. Observaram-se diferenças na composição e interpretabilidade do primeiro padrão obtido pelas rotações varimax e promax/oblimin no ponto de corte ≥ |0,20|. No ponto de corte ≥ |0,25|, não foram observadas diferenças. Nenhum dos padrões derivados no ponto de corte ≥ |0,20| apresentou qualidade de ajuste aceitável. No ponto de corte ≥ |0,25|, a rotação promax obteve o melhor ajuste. Os efeitos das rotações nos padrões alimentares diferiram segundo o ponto de corte de carga fatorial utilizado na análise fato-rial exploratória.

Consumo de Alimentos; Hábitos Alimentares; Nutrição em Saúde Pública; Análise Fatorial


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