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Dor de dente e sua relação com condições sócio-econômicas e cárie dentária em adultos jovens do sexo masculino no Sul do Brasil

Nesse estudo, objetivou-se estimar a prevalência de dor de dente e testar sua associação com cárie dentária e condições sócio-econômicas em jovens de 18 anos do sexo masculino de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Realizou-se estudo transversal em uma amostra aleatória (n = 414) de alistandos do Exército Brasileiro no ano de 2003. Dor de dente, relatada até 12 meses prévios à pesquisa, foi o desfecho investigado. Coletaram-se dados sócio-econômicos por meio de questionário. Cárie dentária foi aferida utilizando-se o índice CPOD. Utilizou-se análise de regressão logística múltipla não condicional, segundo um modelo hierárquico de determinação. A taxa de resposta foi de 95,6%. Alta reprodutibilidade diagnóstica foi atingida (kappa > 0,83). A prevalência de dor de dente foi de 21,2% (IC95%: 17,3-25,1). Após o ajuste entre as variáveis, identificou-se que jovens com um ou mais dentes cariados não tratados apresentaram uma chance 3,2 vezes maior (IC95%: 1,7-5,8) de relatar dor de dente em relação aos livres de cárie não tratada. Jovens de famílias com baixa renda apresentaram chance 1,8 vez maior (IC95%: 1,0-3,3) de acusarem dor em relação aos de maior renda.

Odontalgia; Classe Social; Fatores de Risco


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