Vai, poderói!
Marcha, poderói! Possarda
possardor!
Possaz, eu podo!
Poderudo, eu posso! Podei, eu podo!
Podei, meu eu. Prumado! Aprumado!
Podei, posseidor!
Poderandai, olhos! Prumados!
Aprumados!
Desfilai, podeidades!
Marcha, posseidor! Mãos! Mãos!
Possálico, podivinoso semblante
cheio de pondorações!
Poderardentes olhos, posselhonários
pensares, pondereiros sobrolhos!
O rosto dos podentreiros. A mão dos
podentreiros! Possenvasores!
Mãos, mãos!
Possublimes, possálicas, podivinas
Portenteiras, potenciosas,
poderousadas!
Posserga-se, semblante!
Onipodentes, posserosas podeidades,
Vocês espalharam-se, cabelos
possindígenos,
Poderanos: poderdeiros, pelo
possenhor podivinoso, por
podescendentes,
No meio dos possinfantes:
o potentaço, dos poderozes
proverossímeis
Enrosca-se um sapoderoso
Possencantado por podivineiros
podencantos de possentes
posselhardários
Na multidão de possinfantes e
poderdeiros
Água no bico! As asas da gralha
fazem ruído.
Tenho pressa, não posso atrasar!
O rosto, poderói! Possai, poderoz!
Podei, possaz!
Possereiro, possai!
Em poderardor, possincendeio com
potentochas o podereino!
Possereiro, possai! Podei, Possaz!
Vai, poderói!
Poderarde a podreria! O poderardor
do possincêndio!
O possencanto, potentante!
Possarda, minha mente! Possai, mãos!
Possejam, mãos!
Possaz, poderoz e poderói!
(Francisco Jr. 94)
Tempos-juncos
Na margem do lago
Onde as pedras são tempo
Onde o tempo é de pedra.
No lago da margem
Tempos, juncos
Na margem do lago
Santos, juntos
(Campos; Campos and Schnaiderman 117)
Quando em pasárgada passavam
Rápidos bandos de tempássaros,
Com tempos-juncos eu brincava,
Tempículos-júnculos lançava,
Tempilhos-junquilhos laçava,
E uma tempríria abria as asas.
(Francisco Jr 06)