Resumo
Em vista do projeto de publicação em livro da minha tradução de Iwona, księżniczka Burgunda (Ivone, princesa da Borgonha), de Witold Gombrowicz – feita sob encomenda para a primeira montagem brasileira da peça, em 2003 –, revisito a empreitada e reexamino o processo tradutório, suas motivações e premissas, seus problemas e resultados. Redirecionada do espaço do palco para o âmbito das letras, confrontada com um novo momento da trajetória de recepção de Gombrowicz em nosso país, a tradução realizada anos atrás dá ensejo a uma série de questionamentos: as diretrizes do trabalho tradutório (ainda) se mostram acertadas? Suas soluções – textuais e paratextuais – (ainda) parecem satisfatórias? Em que medida? Por quê?
Palavras-chave
Iwona, księżniczka Burgunda (Ivone, princesa da Borgonha); entre o palco e o livro; traduzir (para o) teatro; Gombrowicz no Brasil