Resumo
Neste artigo apresentaremos e discutiremos alguns pensares do traduzir na e . China que nos conduzam à proposição de uma “poética do traduzir na China” e de uma “poética de traduzir . China”. Para cumprir este objetivo, traçaremos um breve panorama das perspectivas históricas e filosóficas das línguas chinesas e da literatura na China, bem como a visão de autores, tradutores e acadêmicos chineses e brasileiros sobre traduzir literatura da ou para a China. Iniciaremos nossa discussão com uma contextualização sobre a necessidade de (re)considerar as noções de língua, literatura e tradução nos tempo-espaços e espaços-geográficos da civilização chinesa para, em seguida, discorrer sobre a aplicação das noções de chinesidade (Yang Lian), traduto(meio)logia e traição criativa (Xie TianzhenXie, Tianzhen. 译介学 [traduto(meio)logia]. Shanghai: Shanghai waiyu jiaoyu chubanshe, 1999.), paralaxe tradutória (Jatobá) e, ainda, da metáfora do Taotie 饕餮 (Ricardo Portugal). como alternativas para propor uma “poética do traduzir a, na e para a China”.
Palavras-chave
Poética do Traduzir; Literatura Chinesa; Tradução de Poesia Chinesa; Medio-translatology; Paralaxe Tradutória