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Aflatoxinas em produtos de tomate

Os tomates são frutos altamente susceptíveis à contaminação fúngica tanto no campo como durante o transporte, processamento e armazenamento. Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus têm sido isolados em tomate e em produtos de tomate e ambas as espécies são produtoras de aflatoxinas, potentes micotoxinas que apresentam efeitos hepatotóxicos, carcinogênicos, teratogênicos e mutagênicos para todas as espécies animais testadas até o momento. Para verificar a possível contaminação por estas micotoxinas em produtos de tomate comercializados no Brasil, amostras de 63 produtos de tomate (polpa, pasta, purê, catchup, tomate desidratado e tomate seco conservado em óleo) provenientes de 5 Estados brasileiros e uma do exterior (catchup), compreendendo a 29 marcas, foram analisadas por cromatografia em camada delgada. A avaliação do método para determinação das aflatoxinas em produtos de tomate resultou em uma recuperação média de 86%, para as quatro aflatoxinas, em dois níveis de adição. Os limites de detecção para as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 variaram de 2 a 7 µg/kg, dependendo do tipo de produto. As aflatoxinas não foram detectadas em nenhuma das amostras avaliadas, indicando que não apresentavam risco à saúde humana, seja por ausência de invasão por fungos toxigênicos ou por falta de condições para produção das toxinas.

micotoxinas; produtos de tomate; aflatoxinas


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