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Caracterização molecular e avaliação da suscetibilidade antimicrobiana de cepas enteropatogenicas de E. coli (EPEC), isoladas de queijo minas frescal

Doenças transmitidas por alimentos (DTA), causadas por microrganismos, representam um importante problema de saúde pública. O queijo Minas Frescal é um produto nacional, de tecnologia simples e elevada aceitação no País, tornando sua produção uma importante atividade econômica. Muitos microrganismos podem estar presentes neste alimento e, entre eles, destaca-se a bactéria Escherichia coli (E. coli). De modo geral, E. coli é um comensal inofensivo, entretanto, algumas cepas podem apresentar potencial patogênico. Diversos surtos de DTA, associados ao consumo de queijos contaminados, têm sido relatados e a presença de cepas patogênicas de E. coli cada vez mais observada. Este estudo teve como objetivo isolar, avaliar a suscetibilidade antimicrobiana e caracterizar molecularmente, através da Multiplex PCR, as cepas patogênicas de E. coli, isoladas de queijo Minas Frescal comercializado no município do Rio de Janeiro. Trinta amostras foram analisadas e cinco cepas de E. coli enteropatogênica (EPEC) identificadas. A avaliação da suscetibilidade antimicrobiana revelou 40% de resistência à ampicilina e 40% de perfil de resistência intermediária à associação ampicilina-sulbactam. Tais resultados representam um alerta para as autoridades sanitárias, uma vez que este alimento é um produto de pronto consumo e, portanto, precisa ser inócuo para que a saúde da população não seja colocada em risco.

queijo minas frescal; EPEC; antimicrobianos


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