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Qualidade de goiaba processada minimamente com diferentes tipos de corte, sanificação e embalagem

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da sanitização sobre a qualidade de goiabas minimamente processadas. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa com consumidores em um supermercado para verificar a preferência em relação a tipos de cortes e tipos de embalagens para goiabas. Após essa etapa, goiabas cv. Paluma passaram por duas sequências de sanificação com o composto clorado orgânico dicloro isocianurato de sódio dihidratado, na concentração de 50 ppm: sanificação antes (S1) e depois do corte (S2); retirada do excesso d'água; acondicionamento em embalagens PET e PSPVC e armazenamento a 3 ºC ± 1 ºC. Análises físicoquímicas [pH, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), ácido ascórbico (AA), açúcares totais (AT) e redutores (AR)], texturais, sensoriais e microbiológicas foram efetuadas para monitorar a qualidade do produto. Os consumidores preferiram a goiaba cortada na metade equatorial com polpa e embalada em PET, entretanto esta embalagem promoveu a condensação de vapor de água na superfície interna da tampa comprometendo a aparência do produto. As duas sequências de sanificação e os dois tipos de embalagens não influenciaram significativamente os valores de pH, SST, ATT, SST/ATT, textura e AA. Os teores de AT e AR aumentaram significativamente nas goiabas MP armazenadas na embalagem PSPVC. Ambas as sanificações foram eficazes no controle das bactérias indicadoras das condições higiênicosanitárias, entretanto a sanificação S1 mostrouse mais eficaz no controle da microbiota autóctone (microrganismos aeróbios mesofilos viáveis). Podese concluir que goiabas da cv. Paluma embaladas em PSPVC podem ser conservadas por 6 dias quando armazenadas a 3 ºC.

minimamente processado; goiaba; qualidade; sanitização


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