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Avaliação da qualidade da alface durante o armazenamento em baixa umidade relativa usando o Índice Global da Estabilidade

Durante a pós-colheita a alface é exposta a condições adversas (baixa umidade relativa) que reduzem a qualidade do vegetal. A fim de avaliar sua vida útil, um grande número de índices de qualidade tem que ser analisado, requerendo um cuidadoso delineamento experimental e um longo consumo de tempo. Neste trabalho, o método modificado do Índice Global da Estabilidade foi aplicado para estimar a qualidade da alface manteiga a uma baixa umidade relativa durante o armazenamento diferenciando três zonas (interna, média e externa). Os resultados indicaram que, para a zona externa, os índices mais relevantes foram o conteúdo da umidade relativa, conteúdo da água, ácido ascórbico e a contagem total de micro-organismos mesófilos. Para a zona média, foram conteúdo da umidade relativa, conteúdo da água, clorofila total, ácido ascórbico e, para a interna, conteúdo da umidade relativa, água ligada, conteúdo da água e a contagem total de micro-organismos mesófilos. Foi proposto um modelo matemático entre o Índice Global da Estabilidade e qualidade visual geral para cada zona da alface. Ademais, foi aplicada a distribuição de Weibull para estimar o tempo da vida útil do vegetal, o qual foi: 5, 4 e 3 dias para as zonas interna, média e externa, respectivamente. Quando foi estudado o efeito do tempo de armazenamento para cada zona da alface, todos os índices avaliados na zona externa mostraram diferenças significativas (p < 0,05). Para as zonas interna e média, todos os índices medidos, com exceção do conteúdo da água e do total de clorofila, mostraram diferenças significativas (p < 0,05).

alface; índices de qualidade; vida útil; modelo matemático; distribuição de Weibull


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