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Investigação dos efeitos do uso da hortelã (Mentha piperita) no perfil bioquímico e antropométrico de estudantes universitários

Os efeitos hipolipidêmicos de algumas plantas medicinais já foram demonstrados, mas muitas comumente utilizadas para o tratamento de doenças precisam ser estudadas. A hortelã (Mentha piperita) é requisitada pela população com diferentes finalidades, mas não no tratamento de dislipidemias. Objetivou-se verificar os efeitos desta planta no perfil bioquímico e antropométrico, e na pressão arterial de seres humanos, a partir da administração de suco de hortelã duas vezes ao dia, durante 30 dias. Antes e após tratamento, foram colhidas amostras de sangue para determinação do perfil glicêmico e lipídico, além de análise de Índice de Massa Corpórea. Os resultados mostraram que 41,5% das pessoas apresentaram redução na glicemia, 66,9% nos níveis de colesterol, 58,5% nas taxas de triacilglicerídeos, 52,3% nos índices de LDL-c (lipoproteínas de baixa densidade), 70% nos níveis de TGO (transaminase glutâmica oxalacética), 74,5% nos níveis de TGP (transaminase glutâmica pirúvica) e 52% apresentaram aumento nos índices de HDL-c (lipoproteína de alta densidade). Em 52,5% houve diminuição de pressão arterial e redução do IMC em 48,7%. A utilização da hortelã para humanos pode ser considerada benéfica na prevenção e tratamento de fatores de risco de doenças crônico-degenerativas.

mentha piperita; dislipidemias; síndrome metabólica; pressão arterial


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