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Atividade respiratória pós-colheita e alterações de alguns constituintes químicos durante o amadurecimento do fruto da cajazeira (Spondias mombin)

Cajás verde-maduros foram armazenados em recipientes de vidro fechados e a concentração de oxigênio (O2) e de dióxido de carbono (CO2) foi determinada em intervalos de 6 horas. Após a coleta das amostras da atmosfera, as tampas dos recipientes foram abertas para renovação do ar. O aumento da concentração do CO2 e o decréscimo de O2 durante o armazenamento demonstraram o comportamento climatérico da respiração do cajá. A liberação máxima de CO2 54,2 mL kg-1 h-1 e a absorção máxima de O2 49,0 mL kg-1 h-1 ocorreram após 186 horas da colheita, quando o fruto alcançou qualidade máxima, iniciando em seguida a senescência. O quociente de respiração no climatérico máximo foi 1,11, indicando a oxidação de carboidratos. Os Sólidos solúveis aumentaram de 9,1 °Brix iniciais para 13,7 °Brix no climatérico máximo, enquanto a acidez titulável total diminuiu de 1,55% iniciais para 1,40% no climatérico mínimo, 1,00% no climatérico máximo e 0,80% no pós-climatérico. Comportamento similar foi observado em relação aos teores de ácido ascórbico. A Clorofila diminuiu e os carotenóides aumentaram continuamente durante o amadurecimento do Cajá.

cajá; respiração pós-colheita; amadurecimento; constituintes químicos


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