RESUMO
No final do século XXI, o Chile enfrenta o dilema de que seu modelo político educacional deve se consolidar para enfrentar os principais problemas e desafios de médio prazo que estão diretamente relacionados à geração de um sistema de qualidade para toda a sua população. Esses desafios de proporções implicam em uma mudança substancial no cenário diante de decisões estratégicas que implicam em uma nova realidade em relação ao que foi feito, pois parece que não poderia continuar no caminho já traçado. Sob o modelo dos ciclos políticos, são analisados os movimentos estudantis (2006 e 2011) que colocam na agenda pública a importância de avançar nas reformas, que deram origem a mudanças de magnitude, que uma década depois implicaram promover transformações para “trazer para a mercado da educação”, embora os mecanismos instalados não assegurem esse objetivo. Essas tensões levam aos dilemas reinstaurados pelo movimento social de 2019, respondendo por um cenário complexo devido às expectativas plenamente atuais sobre a educação, e às necessidades incontornáveis de um novo marco regulatório e operacional para o setor, que reduz as incertezas do atual cenário do setor.
política educacional; mudanças estruturais; desafios da política educacional; mercado; Chile