O presente artigo articula uma relação possível entre tradução e corpo a partir de uma perspectiva pragmática e não-sublimada da significação, tal como sugerida por Wittgenstein em suas Investigações Filosóficas. A partir da consideração de formulações teóricas no realismo encarnado e em campos afins sobre o papel do corpo na cognição e da análise crítica do conceito de somática da tradução, formulado por Douglas Robinson (1991), o trabalho aponta para o caráter situado e social do corpo do tradutor.
tradução; corpo; Wittgenstein; significado