RESUMO
Relatos decoloniais de um licenciando nos motivaram a problematizar discursos sobre o “despreparo para ensinar línguas na escola”, recorrentes na área de formação docente no Brasil, e a cotejá-los com os relatos de outras/os licenciandas/os e de estudiosas/os da linguística aplicada, do pós-estruturalismo e do pensamento decolonial. Neste estudo interpretativista, as discussões dos temas língua, sujeito e ensino, advindos do material empírico, nos direcionaram a uma perspectiva de formação como um “projeto impossível, porém necessário” (LOPES; BORGES, 2015), e à necessidade de formar professoras/es de línguas para “conversar” (SKLIAR, 2006), haja vista a grande complexidade dos contextos de atuação docente.
Palavras-chave:
formação docente decolonial; língua; sujeito; ensino