Este documento propõe um modelo de análise performativa dos principais episódios que têm dinamizado a presença na opinião pública do desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa no estado de Guerrero no México. Baseados na teoria da esfera civil e na pragmática cultural, discutimos as perspectivas analíticas predominantes para interpretar a construção simbólica de Ayotzinapa, enquanto oferecemos uma perspectiva analítica que nos permite compreender a forma como este evento tem sido configurado como um trauma social sujeito a profundas disputas normativas e como um performance moral.
Palavras-chave:
Ayotzinapa; 43 desaparecidos; desaparecimento forçado; performance moral; pragmatismo cultural