Este artigo apresenta uma revisão das teorias sobre o estado e abordagens da avaliação de políticas públicas com o objetivo de conectar ambas as teorias aos programas eleitorais. Ao fazer isso, os autores defendem a hipótese de que os programas são uma fonte primária de informação para o estudo da formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. Encontram-se ligações teóricas que demonstram que os programas eleitorais, assim como os partidos políticos, podem adquirir um caráter jurídico. O documento fornece argumentos para defender a relevância dos planos eleitorais dentro da disputa eleitoral. Além disso, a teoria revisada nos permite afirmar que estes documentos armazenam todas as informações que os cidadãos utilizam para definir seu voto e, portanto, tornam-se uma garantia para a avaliação do exercício político, que se cristaliza na aplicação das políticas públicas.
Palavras-chave:
Planos eleitorais; Estado; política pública; MARPOR; partidos políticos