A presente investigação etnográfica busca comparar a(s) violência(s), dinâmicas organizacionais e processos de formação social de dois atores fundamentais dos espetáculos de futebol masculino e profissional: as “barras bravas” argentinas e as “torcidas organizadas” brasileiras. Para tanto, recuperamos o trabalho de campo realizado com a barra Los Piratas de Clube Atlético Belgrano de Córdoba (Argentina) e a torcida organizada Ira Jovem do Club de Regatas Vasco da Gama (Brasil). Focalizamos em uma forma específica de violência, altamente valorada em termos nativos que na Argentina é nomeada como pelear e no Brasil como brigar ou lutar. A pesquisa irá comparar o surgimento histórico de ambos coletivos; suas composições sociais e dinâmicas organizacionais; as alteridades com as que se confrontam; e as espacialidades, temporalidades e meios utilizados em cada luta.
Palavras-chave:
violência; etnografia; estudos comparados; segurança; torcidas organizadas