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Open-access Dementia & Neuropsychologia

Publicação de: Academia Brasileira de Neurologia, Departamento de Neurologia Cognitiva e Envelhecimento
Área: Ciências Da Saúde, Ciências Humanas
Versão impressa ISSN: 1980-5764
Versão on-line ISSN: 1980-5764
Creative Common - by 4.0

Sumário

Dementia & Neuropsychologia, Volume: 19 Suplemento 1, Publicado: 2025

Dementia & Neuropsychologia, Volume: 19 Suplemento 1, Publicado: 2025

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Causas do transtorno de regressão da síndrome de Down: uma revisão de escopo Natividade, Manuelle Maria Pereira Moreira, Adson José Nassif, Lívia Silva Santos, Bárbara Rodrigues Alvernaz dos Borin, Marcus Carvalho Alvares-Teodoro, Juliana Acurcio, Francisco de Assis Guerra Junior, Augusto Afonso

Resumo em Português:

RESUMO O transtorno de regressão da síndrome de Down (DSRD) se caracteriza por ser um quadro agudo ou subagudo de regressão neurocognitiva que impacta sobremaneira a autonomia e a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down. A despeito do seu crescente reconhecimento, a compreensão dessa condição ainda é limitada, especialmente no que diz respeito à sua etiologia e aos fatores que contribuem para o seu desenvolvimento. Objetivo Mapear sistematicamente as evidências disponíveis acerca das possíveis causas do DSRD e dos fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Métodos Seguindo a metodologia do Instituto Joanna Briggs para revisões de escopo, foi realizada uma estratégia de busca abrangente em três etapas nas bases MEDLINE (PubMed), Embase, Cochrane e Lilacs. Estudos publicados em qualquer idioma foram considerados, sem restrições quanto à data de publicação. Resultados Quatorze estudos atenderam aos critérios de elegibilidade. Os achados apontaram consistentemente para a autoimunidade crônica e a desregulação imunológica como potenciais causas do DSRD. Além disso, sugeriu-se a contribuição de variantes genéticas associadas à resposta inflamatória do interferon tipo 1. Por fim, evidenciou-se o papel dos estressores psicossociais ou ambientais, considerados potenciais gatilhos que precedem o início das manifestações do DSRD. Conclusão A hipótese de que o DSRD é uma condição multifatorial parece razoável. Não obstante, o sistema imunológico pode desempenhar um papel central no seu desenvolvimento, uma vez que as causas identificadas convergem para um processo neuroinflamatório. Ademais, a contribuição de variantes genéticas associadas à resposta inflamatória e a atuação dos estressores psicossociais como gatilhos para o DSRD também parecem plausíveis.

Resumo em Inglês:

ABSTRACT Down syndrome regression disorder (DSRD) is characterized by an acute or subacute neurocognitive regression that severely impacts the autonomy and quality of life of individuals with Down syndrome (DS). Despite its growing recognition, understanding of the condition remains limited, particularly regarding its etiology and the factors contributing to its development. Objective The aim of this study was to systematically map the available evidence regarding the potential causes of DSRD and the factors that may contribute to its development. Methods Following the Joanna Briggs Institute (JBI) methodology for scoping reviews, a comprehensive three-step search strategy was conducted across MEDLINE (PubMed), Embase, Cochrane, and Lilacs. Studies published in any language were considered, with no restrictions on publication date. Results In total, 14 studies met the eligibility criteria. The findings consistently point to chronic autoimmunity and immune dysregulation as potential causes of DSRD. Additionally, the contribution of genetic variants associated with the type 1 interferon inflammatory response has been suggested. Finally, the role of psychosocial and environmental stressors was highlighted, as these are considered potential triggers that precede the onset of DSRD manifestations. Conclusion The hypothesis that DSRD is a multifactorial condition seems reasonable. Nevertheless, the immune system may play a central role in its development, as the identified causes converge toward a neuroinflammatory process. Furthermore, the contribution of genetic variants associated with the inflammatory response and the role of psychosocial stressors as triggers for DSRD also appear plausible.
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Marcadores genéticos envolvidos na neuroinflamação na síndrome de Down: uma revisão sistemática Silva, Marina Nascimento Lula, Mariana Dias Felício, Lucas Reis Santos, Bárbara Nassif, Lívia Silva Borin, Marcus Carvalho Alvares-Teodoro, Juliana Acurcio, Francisco de Assis Guerra Júnior, Augusto Afonso

Resumo em Português:

RESUMO . O sistema imunológico é fundamental para a proteção dos órgãos e tecidos humanos; contudo, quando exacerbado, pode contribuir para a patologia de diversas condições. No sistema nervoso central, a ativação de células imunológicas, ou neuroinflamação, é um fator–chave em várias doenças neurodegenerativas. Na síndrome de Down (SD), a cópia adicional do cromossomo 21 altera a expressão gênica, intensificando processos inflamatórios como a neuroinflamação. Assim, entender os fatores genéticos associados à neuroinflamação na SD é essencial para identificar biomarcadores e alvos terapêuticos. Objetivo Identificar marcadores genéticos envolvidos em processos neuroinflamatórios em indivíduos com SD. Métodos Uma busca abrangente foi realizada nas bases de dados Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos [PubMed]), Embase, Cochrane Library e Literatura Latino–Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), incluindo dez estudos que compararam a expressão gênica entre grupos com e sem SD associados à neuroinflamação. Resultado Foram identificados 63 genes e 42 marcadores genéticos associados à neuroinflamação na SD. Esses genes apresentaram variações de expressão que alteram as respostas inflamatórias, indicando uma possível relação com a progressão de doenças neurodegenerativas nessa população. Conclusões Os achados destacam o papel da neuroinflamação em distúrbios neurodegenerativos em indivíduos com SD, especialmente na doença de Alzheimer. Alguns estudos demonstraram que genes triplicados, como SOD1, APP, S100B, TREM2, IFNR1 e IFNR2, estão diretamente relacionados à neuroinflamação. Níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias, como IL-1, IL-6, IL-10, IFNγ e TNF-α, e de proteínas do complemento, como C1q, C3 e C9, sugerem uma ativação exacerbada da resposta imune. Contudo, o papel desses genes em doenças neurodegenerativas e neuroinflamação permanecem controversos.

Resumo em Inglês:

ABSTRACT The immune system plays a fundamental role in protecting human body organs and tissues; however, when exacerbated, it can contribute to the pathology of various conditions. In the central nervous system, immune cell activation, or neuroinflammation, is a key factor in several neurodegenerative diseases. In Down syndrome (DS), the additional copy of chromosome 21 alters gene expression, potentially enhancing inflammatory processes such as neuroinflammation. Therefore, understanding the genetic factors influencing neuroinflammation in DS is essential for identifying biomarkers and therapeutic targets. Objective Identify genetic markers involved in neuroinflammatory processes in individuals with DS. Methods A comprehensive search was conducted in Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) (United States National Library of Medicine [PubMed]), Embase, Cochrane Library, and Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) databases, and identified ten relevant studies. These studies assessed and compared gene expression between groups with and without DS associated with neuroinflammation. Results Sixty–three genes and 42 genetic markers associated with neuroinflammation in DS were identified. These genes exhibited expression variations that alter inflammatory responses, suggesting a possible link to the progression of neurodegenerative diseases in this population. Conclusions The findings highlight the role of neuroinflammation in neurodegenerative disorders in individuals with DS, especially Alzheimer’s disease. Some studies indicated that the triplicated genes SOD1, APP, S100B, TREM2, IFNR1, and IFNR2 are directly related to neuroinflammation. Additionally, elevated levels of pro-inflammatory cytokines, such as IL–1, IL–6, IL–10, IFNγ, and TNF-α, and complement proteins like C1q, C3, and C9 suggest an exacerbated activation of the immune response. However, the roles these genes may play in neurodegenerative diseases and in increasing or reducing neuroinflammation remain controversial.
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Pesquisa inclusiva com indivíduos com síndrome de Down em risco de demência Fonseca, Luciana Mascarenhas Queiroz, Ubiratan Tafuri Queiroz, Miron Tafuri Forlenza, Orestes Vicente

Resumo em Português:

RESUMO Pesquisa inclusiva é um conceito relativamente novo que tem recebido atenção como uma prioridade científica para responder às disparidades de saúde e maximizar as implicações práticas das pesquisas. Essa abordagem envolve uma parceria entre pesquisadores acadêmicos e indivíduos que estão vivenciando o problema a ser investigado. Apesar da alta incidência de demência e doença de Alzheimer assintomática em indivíduos idosos com síndrome de Down, a pesquisa inclusiva com essa população ou com aqueles com deficiência intelectual em risco de demência é uma área pouco abordada e documentada. Neste artigo, descrevemos a evolução da pesquisa inclusiva na área da deficiência intelectual e demência, apresentamos alguns dos desafios e benefícios de sua implementação, assim como os principais aspectos a serem considerados no planejamento desses estudos. Há necessidade de diretrizes nacionais e internacionais para apoiar a pesquisa inclusiva com esta população. Essas normas devem garantir acessibilidade, rigor ético e a participação significativa de copesquisadores, promovendo, assim, equidade e qualidade científica nessa área ainda sub-representada.

Resumo em Inglês:

ABSTRACT Inclusive research is a relatively new concept that has received attention in recent years as a scientific priority to respond to health disparities and maximize the practical implications of research. This approach involves a partnership between academics and the individuals who are experiencing the problem to be investigated. Despite the high incidence of dementia and asymptomatic Alzheimer’s disease in aging individuals with Down syndrome, inclusive research with this population or those with intellectual disability (ID) at risk of dementia is an area that is little approached and not well documented. Here, we describe the evolution of inclusive research on ID and dementia, some of the challenges and benefits of its implementation, and key aspects to consider when planning such studies. There is an urgent need for national and international guidelines to support inclusive research involving this population. Such frameworks should ensure accessibility, ethical rigor, the meaningful participation of co-researchers, ultimately advancing equity and scientific quality in this underrepresented field.
Original Article
Avaliação das habilidades de linguagem e funcionalidade em adultos e idosos com síndrome de Down Carvalho, Cláudia Lopes Forlenza, Orestes Vicente Radanovic, Marcia

Resumo em Português:

RESUMO O envelhecimento das pessoas com síndrome de Down (SD) é frequentemente marcado por declínio funcional. As pessoas com SD apresentam diferentes graus de alteração da linguagem, o que pode afetar sua funcionalidade. Objetivo Avaliar as capacidades linguísticas e a funcionalidade em pessoas idosas com SD. Métodos Quarenta indivíduos com SD com idade igual ou superior a 35 anos foram subdivididos em grupos alfabetizados e não alfabetizados. As escalas Arizona Battery for Communication Disorders in Dementia (ABCD), Bateria de Nomeação de Objetos e Verbos (BNOV) e Lawton & Brody Activities of Daily Living (ADL) foram utilizadas para avaliação linguística e funcional. Resultados O grupo alfabetizado apresentou melhor desempenho funcional e em todos os subdomínios do ABCD (com exceção da Expressão Linguística) e da BNOV. Houve associação entre Aprendizagem de Palavras, Repetição, Nomeação Generativa e funcionalidade no grupo alfabetizado. No grupo dos não alfabetizados, Aprendizagem de Palavras, Descrição de Objetos, Questões Comparativas e Repetição associaram-se à pontuação funcional total. Conclusão O desempenho funcional foi associado a diferentes tarefas linguístico-cognitivas nos grupos alfabetizado (memória verbal e funções executivas) e não alfabetizado (memória verbal e processo léxico-semântico).

Resumo em Inglês:

ABSTRACT Aging in people with Down syndrome (DS) is often marked by functional decline. People with DS present different degrees of language impairment, which may impact functionality. Objective To assess language abilities and functionality in older people with DS. Methods Forty individuals with DS aged 35 years or older were subdivided into literate and non-literate groups. The Arizona Battery for Communication Disorders in Dementia (ABCD), Object and Action Naming Battery (OANB), and Lawton & Brody Activities of Daily Living (ADL) Scale were used for linguistic and functional assessments. Results The literate group performed better functionally and in all ABCD subdomains (apart from Linguistic Expression) and OANB. There was an association between Word Learning, Repetition, Generative Naming, and functionality in the literate group. In the non-literate group, Word Learning, Object Description, Comparative Questions, and Repetition were associated with total functional scores. Conclusion Functional performance was associated with different linguistic tasks in the literate (verbal memory and executive functions) and non-literate (verbal memory and lexico-semantic process) groups.
Original Article
Nomeação de objetos e verbos em adultos e idosos com síndrome de Down Carvalho, Cláudia Lopes Conceição, Aline de Souza Gonçalves Gomes da Ramos, Andressa Rodrigues Sant’Ana, Livea Carla Fidalgo Garcez Silva, Maria de Fátima Rebouças da Ribeiro, Octávio Gonçalves Forlenza, Orestes Vicente Radanovic, Marcia

Resumo em Português:

RESUMO A síndrome de Down (SD) é uma condição genética associada a alterações cognitivas e linguísticas cuja população apresenta desafios específicos nos cuidados com relação ao envelhecimento e maior risco de declínio cognitivo. Objetivo: Avaliar alterações na nomeação em adultos e idosos com SD utilizando a bateria de nomeação de objetos e verbos (BNOV) e identificar a influência de idade, escolaridade e grau de deficiência intelectual (DI) no desempenho linguístico. Métodos: Participaram do estudo 26 indivíduos com diagnóstico de SD e idade ≥20 anos, avaliados pelo Cambridge Examination for Mental Disorders of Older Persons with Down Syndrome and Other People with Intellectual Disabilities para aspectos cognitivos e pela BNOV, um teste de nomeação por confrontação visual composto de 162 objetos e cem ações. Resultados: Não houve diferenças significativas na nomeação de substantivos e verbos entre os grupos de acordo com o grau de DI. Indivíduos alfabetizados apresentaram desempenho superior na nomeação de objetos (p=0,033) em relação aos não alfabetizados, enquanto a nomeação de verbos não foi influenciada pela escolaridade. A idade não se correlacionou com o desempenho na nomeação, o que sugere que o envelhecimento isoladamente não seja determinante de declínio nessa tarefa. Conclusão: Fatores contextuais, como escolaridade, mostraram produzir maior impacto no desempenho linguístico do que fatores intrínsecos, como grau de DI ou idade. A BNOV demonstrou ser uma ferramenta útil para identificar padrões de desempenho e subsidiar intervenções para populações com SD.

Resumo em Inglês:

ABSTRACT Down syndrome (DS) is a genetic condition associated with cognitive and linguistic impairments, presenting specific challenges in aging and an increased risk of cognitive decline. Objective: To evaluate naming alterations in adults and older individuals with DS using the Object and Action Naming Battery (OANB) and to identify the influence of age, educational attainment, and degree of intellectual disability (ID) on linguistic performance. Methods: This study included 26 individuals diagnosed with DS aged ≥20 years, assessed with the Cambridge Examination for Mental Disorders of Older Persons with Down Syndrome and Other People with Intellectual Disabilities (CAMDEX-DS) for cognitive evaluation and the OANB, a visual confrontation naming test including 162 objects and one hundred actions. Results: No significant differences were found between groups based on ID level in object and action naming. Literate individuals performed better than non-literates in object naming (p=0.033), while verb naming was not influenced by educational level. Age did not correlate with naming performance, suggesting that typical aging is not an isolated determinant of naming impairment. Conclusion: Our results indicate that contextual factors, such as educational level, have a greater impact on linguistic performance than intrinsic factors, such as ID degree or age. The OANB proved to be an effective tool for identifying performance patterns and supporting interventions for DS persons.
Original Article
Gene HSPA13 e o microRNA-155: relação entre a síndrome de Down e a doença de Alzheimer Gomes, Fabiana de Campos Bertelli, Beatriz Pavarino Souza, Conceição Pinheiro de Santos, Daniel Ramos de Oliveira Melo-Neto, João Simão de Pavarino, Érika Cristina Goloni-Bertollo, Eny Maria

Resumo em Português:

RESUMO A desregulação de genes na trissomia 21 pode afetar a expressão de genes que são membros da família das proteínas de choque térmico (HSPs, do inglês heat shock proteins) e contribuir para o a surgimento precoce da doença de Alzheimer (DA) em indivíduos com síndrome de Down (SD). Objetivo: Investigar in silico os genes diferencialmente expressos (GDE) que codificam proteínas de choque térmico e suas interações com microRNA (miRNA) localizados no cromossomo 21 humano (Hsa21). Métodos: Duas bibliotecas de transcriptomas de amostras de cérebros humanos, os conjuntos de dados GSE5390 (DS) e GSE33000 (DA), foram extraídos do Gene Expression Omnibus (GEO) e analisados pelo GEO2R. Os GDE com valores de P (Adj p-values) <0,05 foram analisados via STRING. miRNA foram identificados no banco de dados miRbase e a análise de seu potencial em regular GDE foi realizada usando as ferramentas DIANA. Resultados: Os genes HSPE1, HSP90B1, HSPB8 e HSPA13 mostraram um padrão de expressão diferente nos transcriptomas de DS. Os genes HSPA13 e HSPA2 mostraram um perfil de expressão alterado nos conjuntos de dados DS e AD. Nas interações proteína-proteína (PPI) previstas, identificamos a interação de HSPE1, HSP90B1, HSPB8 e HSPA13 com outras proteínas de HSP. O miRNA codificado por Hsa21 (hsa-miR-155-5p) interagiu com o gene HSPA13. Conclusão: Os resultados sugerem que certos genes que codificam membros da família HSP, particularmente a interação entre miR-155-5p e HSPA13, podem estar associados à DA na SD.

Resumo em Inglês:

ABSTRACT Gene dysregulation in trisomy 21 can cause disorders of genes that are members of the heat-shock proteins (HSPs) family and contribute to the early onset of Alzheimer’s disease (AD) in Down syndrome (DS). Objective: Investigate in silico differently expressed genes (DEGs) of HSPs and the interaction with microRNAs (miRNAs) located in human chromosome 21 (Hsa21). Methods: Two transcriptome libraries of human brain samples, datasets GSE5390 (DS) and GSE33000 (DA), were extracted from the Gene Expression Omnibus (GEO) and analyzed via GEO2R. DEGs with p-values (Adj p-values) <0.05 were analyzed via STRING. MiRNAs were identified in the miRbase database and analysis of their potential regulation on DEGs was performed using the DIANA tools. Results: HSPE1, HSP90B1, HSPB8 and HSPA13 genes showed a different expression pattern in the transcriptomes of DS. The HSPA13 and HSPA2 genes showed an altered expression profile in the DS and AD datasets. In the predicted protein-protein interactions (PPI), we identified the interaction of HSPE1, HSP90B1, HSPB8 and HSPA13 with other HSP proteins. The miRNA encoded by Hsa21 (hsa-miR-155-5p) interacted with the HSPA13 gene. Conclusion. The results suggest that certain genes encoding members of the HSP family, and in particular the interaction between miR-155-5p and HSPA13, may be associated with AD in DS.
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