RESUMO
Introdução:
técnicas convencionais, diretas ou indiretas, de colagem de acessórios ortodônticos falham em obter a posição ideal desses.
Objetivo:
comparar a acurácia da colagem virtual e da colagem direta de acessórios ortodônticos por vestibular.
Métodos:
uma configuração virtual única (modelo de manequim com Classe I dentária) serviu como base para a geração do modelo de referência (tratado virtualmente) e dos modelos de intervenção (10 modelos digitais e 10 modelos sólidos, obtidos por prototipagem). Quinhentos e sessenta dentes foram, então, igualmente distribuídos, em dois tempos distintos, entre um grupo de ortodontistas (Grupo I: colagem direta; Grupo II: colagem virtual). As posições individuais dos acessórios foram aferidas após a sobreposição tridimensional de modelos, em software customizado. O testet de Student para amostras pareadas e o teste Qui-quadrado foram usados para a análise estatística, ambos com nível de significância de 5%.
Resultados:
na comparação dos erros, em valores brutos, houve diferenças significativas apenas nas dimensões vertical (p< 0,001) e horizontal (p < 0,001). Considerando-se o agrupamento de faixas por limites clínicos dos desvios, essas diferenças foram significativas nas três dimensões: vertical (p < 0,001), horizontal (p = 0,044) e angular (p = 0,044).
Conclusão:
a colagem virtual possibilitou um posicionamento mais preciso dos acessórios ortodônticos. Seu potencial de precisão traz novas perspectivas ao refinamento dos protocolos indiretos.
Palavras-chave:
Acurácia; Braquetes ortodônticos; Colagem direta; Colagem indireta