OBJETIVO:
o objetivo do presente estudo foi comparar as alterações dentoalveolares transversais e a espessura óssea da arcada inferior em pacientes submetidos ao tratamento ortodôntico utilizando sistemas de braquetes autoligáveis ou convencionais.
MÉTODOS:
uma amostra de 25 pacientes requerendo tratamento ortodôntico foi recrutada com base no tipo de braquete. No Grupo 1, 13 pacientes foram tratados com braquetes autoligáveis (SLB, slot 0,022"); o Grupo 2 incluiu 12 pacientes, nos quais foram colados braquetes convencionais (CLB, slot 0,022"). Utilizou-se tomografia computadorizada de feixe cônico e um programa 3D (Dolphin) para avaliar as alterações pré-tratamento (T1) e 7 meses após o início desse (T2). As medições em modelos de gesso foram realizadas com o auxílio de um paquímetro digital. As diferenças intergrupos, bem como intragrupo, foram analisadas por meio de teste t de Student. Além disso, o coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado.
RESULTADOS:
alterações dentoalveolares significativas foram observadas em ambos os grupos. Entretanto, não houve diferenças significativas entre os grupos. Houve uma diminuição da espessura óssea na região posterior e das medidas transversais em ambos os grupos. Não houve uma correlação significativa entre a espessura óssea posterior e a expansão da arcada dentária, em nenhum dos dois sistemas de braquetes utilizados.
CONCLUSÕES:
comparando-se o uso dos aparelhos autoligáveis e convencionais, concluiu-se que não houve diferenças dentoalveolares significativas quanto à expansão da arcada inferior e quanto à espessura óssea posterior.
Ortodontia corretiva; Braquetes ortodônticos; Aparelhos ortodônticos