resumo
Objetivo:
o presente artigo analisou se as molas helicoidais fechadas de níquel-titânio apresentam superelasticidade (SE), de acordo com a ativação, e se o platô de força medido corresponde ao informado pelo fabricante.
Material e Métodos:
160 molas foram divididas em 16 subgrupos, de acordo com suas características, e foram ativadas proporcionalmente ao comprimento da parte extensível (NiTi) da mola (Y). Os valores de força obtidos foram analisados para determinar as taxas de SE e os platôs de força, os quais foram calculados matematicamente - sendo esses platôs comparados aos informados pelos fabricantes. Uma análise de variância foi realizada, seguida do teste post-hoc de Tukey, para detectar e analisar as diferenças entre os grupos.
Resultados:
todos os subgrupos apresentaram SE em ativação de 400% do comprimento Y, com exceção dos subgrupos 4B e 3A (que apresentaram SE a 300%), dos subgrupos 4E e 4G (com SE a 500%) e do subgrupo 3C (que apresentou SE na ativação de 600%). O subgrupo 3B não apresentou comportamento superelástico. Os platôs de força dependeram da ativação e em alguns subgrupos, em determinadas ativações, foram semelhantes à força informada pelo fabricante.
Conclusões:
a maioria das molas apresentou comportamento superelástico na ativação de 400%. Os platôs de força são difíceis de ser comparados, devido à falta de informações por parte dos fabricantes.
Palavras-chave:
NiTi; Superelasticidade; Patamar de força