OBJETIVO:
avaliar, por meio de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), as mudanças esqueléticas e dentárias, imediatas e após 6 meses de contenção, causadas pela expansão rápida da maxila (ERM) em pacientes com má oclusão de Classe II, divisão 1.
MÉTODOS:
dezessete crianças com má oclusão de Classe II, divisão 1, e deficiência transversal da maxila, foram submetidas a ERM, de acordo com o protocolo proposto por Haas. TCFC foram realizadas antes da ERM (T1), imediatamente após a fase ativa (T2) e após 6 meses de contenção (T3). Alterações anteroposteriores (SNA, SNB, ANB, overjet e RM) e verticais (N-ANS, ANS-Me, N-Me e overbite) foram analisadas.
RESULTADOS:
imediatamente após a ERM, enquanto a maxila se deslocou para frente, a mandíbula se movimentou para frente e para baixo, aumentando o overjet e diminuindo o overbite. Durante o período de contenção, a maxila retornou para posterior e a mandíbula deslocou em direção anterior, aumentando a altura facial anterior.
CONCLUSÃO:
a realização da ERM permitiu que a mandíbula se posicionasse mais anteriormente do que inferior durante o período de contenção, melhorando a relação molar de Classe II em 75% dos pacientes avaliados.
Expansão palatal; Má oclusão Classe II de Angle; Estudo clínico