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Densidade mineral óssea de sítios específicos da maxila para a inserção de mini-implantes

Bone mineral density of specific maxillary sites for mini-implants insertion

Resumos

OBJETIVOS: avaliar a Densidade Mineral Óssea (DMO) de sítios específicos na maxila, por meio da Tomografia Computadorizada (TC) Multi-Slice. METODOLOGIA: foram realizadas 15 TC Multi-Slice da maxila para a avaliação da densidade mineral óssea de 30 regiões de interesse entre os segundos pré-molares e primeiros molares - 15 do lado direito e 15 do lado esquerdo - de 15 indivíduos (7 homens e 8 mulheres, com idade média de 21 anos) a serem submetidos ao tratamento ortodôntico, com mini-implantes como unidades de ancoragem. RESULTADOS: o resultado do teste t para observações pareadas revelou uma diferença estatisticamente significativa, quando os lados direito e esquerdo foram comparados (p < 0,05). CONCLUSÃO: a média dos valores obtidos para a DMO encontrou-se próxima ao valor máximo de uma escala considerada normal para a região posterior da maxila, podendo, assim, ser considerada essa uma área segura em termos de qualidade óssea para a inserção de mini-implantes.

TC Multi-Slice; Densidade óssea; Maxila


AIM: To assess the Bone Mineral Density (BMD) of specific maxillary sites, through multi-slice CT, investigating the possible correlation between different BMD levels and mini-implant stability. METHODS: Scans were obtained from 30 regions of interest (ROI), 15 on the right side and 15 on the left side, of 15 individuals (7 males and 8 females with 21 years old mean age) about to start orthodontic treatment with mini-implants as anchorage units. BMD values were normally distributed. Paired t-test results showed statistically significant differences when the two sides were compared (p < 0.05). However, the mean of BMD values was close to the maximum value of a considered normal scale for maxillary posterior region, indicating that this is a safe area in terms of bone quality for mini-implants insertion.

Multi-Slice CT; Bone density; Maxillary


ARTIGO INÉDITO

Densidade mineral óssea de sítios específicos da maxila para a inserção de mini-implantes

Bone mineral density of specific maxillary sites for mini-implants insertion

Rodrigo César SantiagoI; Giovanni Cerrone JúniorII; Robert Willer Farinazzo VitralIII

IEspecialista em Ortodontia e mestre em Saúde/Grupo de Pesquisa em Ortodontia pela UFJF/MG

IIProfessor do Curso de Especialização em Radiologia da FO-UFJF/MG

IIIMestre e doutor em Ortodontia – UFRJ/RJ. Coordenador do curso de especialização em Ortodontia da FO-UFJF/MG

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Rodrigo César Santiago Rua Tiradentes 510/802, Santa Helena CEP: 36.015-360 - Juiz de Fora / MG E-mail: rodrigo_cesar_santiago@hotmail.com

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a Densidade Mineral Óssea (DMO) de sítios específicos na maxila, por meio da Tomografia Computadorizada (TC) Multi-Slice.

METODOLOGIA: foram realizadas 15 TC Multi-Slice da maxila para a avaliação da densidade mineral óssea de 30 regiões de interesse entre os segundos pré-molares e primeiros molares – 15 do lado direito e 15 do lado esquerdo – de 15 indivíduos (7 homens e 8 mulheres, com idade média de 21 anos) a serem submetidos ao tratamento ortodôntico, com mini-implantes como unidades de ancoragem.

RESULTADOS: o resultado do teste t para observações pareadas revelou uma diferença estatisticamente significativa, quando os lados direito e esquerdo foram comparados (p < 0,05).

CONCLUSÃO: a média dos valores obtidos para a DMO encontrou-se próxima ao valor máximo de uma escala considerada normal para a região posterior da maxila, podendo, assim, ser considerada essa uma área segura em termos de qualidade óssea para a inserção de mini-implantes.

Palavras-chave: TC Multi-Slice. Densidade óssea. Maxila.

ABSTRACT

AIM: To assess the Bone Mineral Density (BMD) of specific maxillary sites, through multi-slice CT, investigating the possible correlation between different BMD levels and mini-implant stability.

METHODS: Scans were obtained from 30 regions of interest (ROI), 15 on the right side and 15 on the left side, of 15 individuals (7 males and 8 females with 21 years old mean age) about to start orthodontic treatment with mini-implants as anchorage units. BMD values were normally distributed. Paired t-test results showed statistically significant differences when the two sides were compared (p < 0.05). However, the mean of BMD values was close to the maximum value of a considered normal scale for maxillary posterior region, indicating that this is a safe area in terms of bone quality for mini-implants insertion.

Keywords: Multi-Slice CT. Bone density. Maxillary.

INTRODUÇÃO

Dentre os vários sistemas desenvolvidos para permitir o movimento distal de caninos nos casos com extração de pré-molares8,11,25,28,29, os mini-implantes constituem um mecanismo de ancoragem temporária, com vantagens como a ausência da necessidade de cooperação por parte dos pacientes em relação aos demais sistemas de ancoragem convencionais, a redução do tempo do tratamento5,15,16, a capacidade de suportar uma variedade de forças ortodônticas envolvendo pacientes com dentição mutilada ou nos casos de extração que requerem uma ancoragem máxima16, fácil inserção e remoção, baixo custo e possibilidade de ativação imediata6.

Apesar de estudos descreverem a eficácia e a estabilidade deste novo modelo de ancoragem nos tratamentos das más oclusões15,18,20,22,24-27, o comportamento clínico dos mini-implantes sob ação de cargas ortodônticas ainda não está totalmente claro. A questão se eles se mantêm absolutamente estáveis como os implantes endósseos ou se podem sofrer deslocamento à medida que a força ortodôntica é aplicada permanece sem resposta15.

Pesquisas demonstram a importância de se obter um conhecimento prévio da densidade óssea para um correto planejamento e execução de implantes dentários convencionais1,3,4,19, onde altas taxas de fracasso têm sido associadas a implantes realizados em osso de qualidade baixa.

Estudos revelam ser a Tomografia Computadorizada Quantitativa um método eficaz para o estudo da Densidade Mineral Óssea (DMO). Uma das principais vantagens é que as informações resultantes não sofrem sobreposição por estruturas anatômicas adjacentes32. A alta sensibilidade na diferenciação entre os tipos de tecidos permite detectar diferenças de densidades de 1% ou menos9.

Uma escala preestabelecida por Norton e Gamble21 apresenta os valores quantitativos para a DMO, determinados em Unidades Hounsfiled (HU), para quatro diferentes regiões dos maxilares: > +850 HU (região mandibular anterior); +500 até +800 HU (regiões mandibular posterior e maxilar anterior) e 0 até +500 HU (região maxilar posterior). Trabalhos que utilizaram a tomografia computadorizada quantitativa para correlacionar a DMO da mandíbula, avaliada no pré-operatório, e a intensidade da força de torque durante a inserção de implantes encontraram uma correlação positiva, concluindo que a determinação da DMO através da TC pode ser utilizada para se estimar a estabilidade primária desses implantes2,7,10,13,30.

O presente estudo teve como objetivo avaliar a DMO da região entre segundos pré-molares e primeiros molares da maxila, através de Tomografia Computadorizada Multi-Slice, com a finalidade de determinar, através da comparação com uma escala de densidade óssea da região posterior da maxila21, a segurança dessa região em termos de qualidade óssea para a inserção de mini-implantes.

MATERIAL E MÉTODOS

Seleção da amostra

A amostra constou de 15 indivíduos (com idades variando entre 12 anos e 5 meses e 32 anos e 11 meses) selecionados consecutivamente para o início do tratamento na clínica de pós-graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG, respeitando os seguintes critérios:

a) A idade mínima respeitou um limite de 12 anos de idade, sem, entretanto, estabelecer-se uma idade máxima limite. A idade mínima foi estabelecida conforme orientações da Agência Americana de Administração de Drogas e Alimentos (FDA/ EUA).

b) Presença de todos os dentes permanentes irrompidos, exceto os terceiros molares.

c) Ausência de tratamento ortodôntico e/ou ortopédico prévio.

d) Boas condições de higiene bucal.

e) Presença de má oclusão que justificasse a exodontia de primeiros pré-molares permanentes e necessitasse da distalização dos caninos.

f) Ausência de insuficiência renal crônica e distúrbios hormonais (especialmente distúrbios da tireoide, da paratireoide ou das adrenais).

g) Não usuários de drogas, como corticosteroides, barbitúricos, anticonvulsivantes e quantidades excessivas de hormônio tireoidiano.

h) Não alcoólatras e/ou tabagistas.

O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFJF/MG, sob o parecer 214/2005.

Avaliação da Densidade Mineral Óssea (DMO)

Foram realizadas 15 Tomografias Computadorizadas Multi-Slice (Somaton Spirit®, SIEMENS, Alemanha) da maxila. No momento da realização do exame, os indivíduos foram posicionados conforme padronizado por Vitral, Telles31 e Vitral et al.32

Para a determinação da altura mínima na região de septo inter-radicular na região entre segundos pré-molares e primeiros molares superiores com quantidade de osso trabeculado suficiente para inserção dos mini-implantes, com no mínimo 2mm de distância entre as corticais, foram realizadas duas radiografias periapicais, lados direito e esquerdo (técnica do paralelismo), nos 15 indivíduos da amostra.

Na elaboração do tomograma, utilizou-se o software Denta Scan (General Eletric - Medical Systems, EUA). Para a reconstrução paraxial, foram empregadas as seguintes medidas de referência: length = 16,0; distance = 1,0; thickness = 1,0mm. A reconstrução panorâmica (Fig. 1) permitiu a identificação do corte que representaria a região de septo inter-radicular para o estudo. Através da reconstrução paraxial (Fig. 2), identificou-se o local de inserção do mini-implante e delimitou-se a maior região de interesse (region of interest - ROI) possível que abrangesse osso cortical vestibular e medular da região.



A determinação da Densidade Mineral Óssea por área (cm2), em Unidades Hounsfield (HU), foi realizada com o software Denta Scan. Os valores encontrados expressaram a densidade média da área delimitada (ROI).

Erro de método

Para a avaliação do erro do método, foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse. O valor obtido foi de 0,994.

Análise estatística

Utilizou-se o teste t de Student pareado durante a avaliação das diferenças entre as médias obtidas do lado direito e esquerdo de cada indivíduo da amostra.

Com o objetivo de avaliar a correlação entre os lados direito e esquerdo, procedeu-se um teste de regressão linear. Para a análise do padrão de distribuição dos valores obtidos, foi utilizado o teste de normalidade Shapiro-Wilk.

RESULTADOS

A tabela 1 apresenta os valores obtidos na avaliação da DMO (HU) das 30 regiões de interesse, nos lados direito e esquerdo.

O resultado do teste t de Student pareado entre os lados direito e esquerdo de cada elemento da amostra encontram-se da tabela 2. O valor de P encontrado foi de 0,045.

A tabela 3 expressa o teste de regressão linear durante a avaliação da correlação entre os lados direito e esquerdo. O coeficiente de correlação foi igual a 0,44 (p = 0,097).

A tabela 4 apresenta uma análise descritiva da distribuição das 30 médias de DMO. O teste de normalidade Shapiro-Wilk apresentou um valor de p = 0,842.

DISCUSSÃO

Vários estudos demonstram a eficácia dos mini-implantes como um dispositivo auxiliar de ancoragem no tratamento das más oclusões15,20,24-27 e é reconhecido que a qualidade óssea do local de inserção é um dos fatores que podem interferir na estabilidade desses dispositivos15,18,20,24.

A tomografia computadorizada é um procedimento de rotina durante a determinação da qualidade óssea na realização de implantes convencionais endósseos2,7,10, entretanto, tal situação não é verificada na utilização dos mini-implantes com finalidade de ancoragem.

Em uma escala previamente estabelecida por Norton e Gamble21 para a DMO da região posterior da maxila, os valores variaram de 0 a +500HU. Para a amostra dessa pesquisa, os valores de DMO encontrados variaram de +167HU a +660,80HU, com um valor médio de + 420,63HU, sendo que a região específica entre os segundos pré-molares e os primeiros molares apresentou uma média próxima ao valor máximo da escala citada anteriormente, revelando ser essa uma região com qualidade significativa para essa amostra.

Ao se comparar a média das diferenças dos lados direito e esquerdo, diferença estatisticamente significativa foi observada através do teste t para amostras pareadas, refletindo o achado em que, dos 15 casos estudados, 12 apresentaram a densidade mineral óssea do lado direito da maxila maior que a do lado esquerdo. Estudos revelaram que a existência de um lado preferencial de mastigação pode levar a alterações de densidade óssea na maxila e mandíbula17,23. O teste de correlação linear revelou, também, uma baixa correlação entre os dois lados analisados.

As médias de DMO avaliadas apresentaram uma distribuição normal, segundo o teste de normalidade Shapiro-Wilk. Os valores obtidos não apresentaram discrepâncias estatisticamente significativas em relação ao padrão observado no grupo.

No presente estudo, a idade média da amostra foi de 21 anos e 1 mês. Como há diminuição do metabolismo de cálcio com o aumento da idade, principalmente no gênero feminino12,14, variações devem ser esperadas ao se estudar amostras com uma média de idade maior que a do grupo avaliado nesse estudo, acrescentando que essas diferenças podem ter um papel relevante na estabilidade dos mini-implantes.

Clinicamente, os resultados desse estudo sugerem a realização de exames complementares, como a TC Multi-Slice, durante o planejamento do uso de mini-implantes, para que possa vir a constituir mais um instrumento utilizado pelo ortodontista durante a escolha do local mais seguro, em termos de qualidade óssea, para a inserção desses dispositivos de ancoragem.

CONCLUSÕES

• As médias de densidade óssea encontradas apresentaram uma distribuição normal, onde os valores obtidos não apresentaram discrepâncias estatisticamente significativas em relação ao padrão observado no grupo.

• Diferença estatisticamente significativa foi observada entre os lados direito e esquerdo.

• A média dos valores obtidos para a DMO encontrou-se próxima do valor máximo de uma escala considerada normal para a região posterior da maxila, podendo, assim, a região estudada ser considerada uma área segura, em termos de qualidade óssea, para a inserção de mini-implantes.

Enviado em: dezembro de 2007

Revisado e aceito: fevereiro de 2009

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  • Endereço para correspondência:

    Rodrigo César Santiago
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    CEP: 36.015-360 - Juiz de Fora / MG
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      29 Abr 2009
    • Data do Fascículo
      Jun 2009

    Histórico

    • Aceito
      Fev 2009
    • Recebido
      Dez 2007
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