resumo
O propósito deste artigo é discutir a concepção de tempo na História do cerco de Lisboa (1989), de José Saramago. Para tanto, a partir da leitura do romance, recorre-se a considerações filosóficas - de Agostinho, Kant, Nietzsche, Bergson, Cioran e Koselleck - sobre tempo e história. Pretende-se, assim, evidenciar e analisar os estratos temporais dessa História saramaguiana com base nas relações entre ficção e filosofia.
palavras-chave:
Literatura portuguesa; José Saramago; História do Cerco de Lisboa; Tempo; Filosofia