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A política externa dos Estados Unidos: da primazia ao extremismo

O ARTIGO sugere que, com a vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria, sua política de expansão adquiriu uma dinâmica mais fácil e mais acelerada. Contudo, a velha noção de "contenção" do comunismo perdeu seu caráter de legitimação da política externa norte-americana. O conceito de "primazia" passou a fazer parte das análises sobre o novo contexto; mas é evidente que a realidade da primazia requeria alguma legitimidade. O governo Clinton foi uma bem-sucedida experiência de primazia. Em comparação, a política externa do atual governo significa um retrocesso, por sua ênfase militar, sua constante demonstração de "arrogância do poder" e pelas conseqüências repressivas internas. Trata-se de um extremismo e é provável que a elite norte-americana não o tolere por muito tempo.


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