Este trabalho teve como objetivos avaliar os possíveis impactos causados no solo e no percolado em lisímetros de drenagem com a aplicação de diferentes taxas de água residuária de suinocultura (ARS) durante o ciclo da cultura da soja, bem como avaliar a produtividade da mesma. Conduziu-se o experimento no Núcleo Experimental de Engenharia Agrícola da UNIOESTE, cujo solo foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico típico. Na área, havia vinte e quatro lisímetros de drenagem, nos quais se semeou a cultura da soja, cultivar CD 214. Foram aplicadas ao solo quatro lâminas de ARS (0; 100; 200 e 300 m³ ha-1) sete dias antes da semeadura, em uma única aplicação, combinadas com duas adubações minerais na semeadura (com adição e sem adição da adubação recomendada na semeadura) e três repetições por tratamento. Realizaram-se três coletas do percolado em cada parcela experimental, a primeira aos 40 dias após a semeadura (DAS), a segunda aos 72 DAS e a terceira no final do ciclo da cultura (117 DAS). Avaliaram-se no percolado e no solo, o pH, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e nitrogênio total. Com base nos resultados, observou-se que os teores de K, P e N no solo aumentaram de acordo com o aumento das taxas de ARS. As concentrações de K e P no percolado foram maiores para taxas mais elevadas de ARS. A produtividade não foi influenciada pela aplicação de ARS e pela adubação.
lisímetros; efluente; poluição do solo
