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Influência da área amostral na variabilidade das perdas na colheita mecanizada de soja

A colheita mecanizada é uma fase importante no processo produtivo da soja, sendo comum, neste processo, a perda de quantidade significativa de grãos. Apesar da existência de mecanismos para monitorar essas perdas, ainda é fundamental o uso de métodos de amostragem para a quantificação das mesmas. Pressupondo-se que o tamanho da área amostral afeta a confiabilidade e a variabilidade entre as amostras na quantificação das perdas, este trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade e a viabilidade do uso de diferentes tamanhos de área amostral (1, 2 e 3 m²) na quantificação de perdas na colheita mecanizada de soja. Foram amostrados 36 pontos e avaliadas as perdas provocadas pelo corte das plantas, pelos demais mecanismos da colhedora e totais, o teor de água das sementes, a distribuição de palha e a produtividade da lavoura. Os dados foram submetidos à análise estatística (estatística descritiva e análise de variância) e ao Controle Estatístico de Processo (CEP). Os coeficientes de variação foram semelhantes para as três armações avaliadas. As perdas na máquina apresentaram comportamento estável, enquanto as perdas no corte das plantas e totais apresentaram comportamento instável. O tamanho da armação não interferiu na quantificação e na variabilidade das perdas na colheita mecanizada de soja, podendo ser usada armação de 1 m² para a determinação das perdas.

controle estatístico de processo; cartas de controle; colhedora


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