Madrigal da UFBA encerra Congresso de Enfermagem
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Formação universitária |
As principais recomendações do Congresso [XXVIII Congresso Brasileiro de Enfermagem], realizado em Salvador, elaboradas na manhã do dia 2 passado, dirigem-se, em sua maioria, aos diretores de hospitais universitários, escolas de Enfermagem e à ABEn, sublinhando a necessidade de currículo que possibilite ao aluno a percepção das características funcionais do exercício profissional. A par desse aspecto, foi dado destaque ao prejuízo que traz o ensino desvinculado do serviço afetando a parte da assistência à saúde como à da educação para a profissão. (04.08.1975 – pg 3)
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Valorizar a profissão, meta dos enfermeiros
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Os problemas da enfermagem começam pelo ensino que, conforme observa Maria Ivete Oliveira, “nem sempre é voltado para a realidade; nem sempre as escolas têm recursos humanos e materiais disponíveis, que possibilitem uma aprendizagem mais objetiva”. (04.05.1980 – pg 2)
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Encontro é encerrado com repúdio e sugestões
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Na sessão de encerramento do encontro, realizada à noite no auditório do Instituto de Ciências da Saúde do Estado, foi distribuído um documento elaborado por 11 grupos de trabalhos no qual são apresentadas propostas para a reformulação dos currículos dos cursos de Enfermagem e Obstetrícia. [...] De acordo com as informações da presidenta da Comissão Executiva do II Encontro, durante os três dias houve debates entre participantes de todo o país, apresentados pela Comissão de Especialistas em Enfermagem do MEC e por um grupo de professores de vários outros estados brasileiros, a fim de ser elaborada a proposta única com todas as sugestões para a mudança do currículo. Os principais problemas abordados na proposta dizem respeito à adequação das quatro habilitações profissionais da área, com atenção especial para a habilitação da enfermeira obstétrica ou especialista na área materno-infantil, além de uma enfermeira generalista para, posteriormente, preparar sua adequação nas habilitações existentes. (11.09.1980 – pg 10)
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Enfermagem define hoje sua bandeira de luta
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Os estudantes de Enfermagem defenderam que para que se viabilize a evolução desejada, tornam-se necessárias a introdução de melhores currículos, a realização de trabalhos comunitários vinculados ou não à universidade com maior valorização do processo de Enfermagem e, ainda, que se busque maior integração com os órgãos de classe. [...] “A nossa formação profissional não condiz com a realidade e nos leva a sermos submissos ao médico, inseguros e acomodados, preconceituosos em relação ao profissional do sexo masculino, burocratas pela sobrecarga do trabalho e distante do paciente. [...]”. De acordo ainda com o relatório, o currículo dos cursos de Enfermagem não atende às necessidades do futuro profissional, “devido a uma indefinição do perfil profissional e a uma desvinculação entre a bagagem adquirida na escola e a realidade do trabalho desempenhada na comunidade”. (25.07.1981 – pg 3)
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Enfermeira denuncia exploração da classe
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A enfermeira lembrou a importância e o papel social da Enfermeira, que “não deve ser esquecido pelos profissionais do setor, pois – acrescentou – além de uma técnica, a Enfermagem é também uma prática social, mas como as faculdades sempre enfatizam a primeira, corremos o perigo de esquecer o seu papel social”. (13.10.1981 – pg 3)
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Enfermagem luta pela valorização profissional
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Formação técnica |
Embora “nem hospitais, nem clínicas possam funcionar sem enfermeiros de nível superior”, como acredita o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casa de Saúde de Salvador, na Bahia, existe um déficit de auxiliares de enfermagem devidamente qualificados. O caminho que o Sindicato encontra para sanar tal deficiência é o mais correto possível: pedir à Secretaria da Educação do Estado que promova cursos para a formação destes profissionais. Tal orientação é passível de ser estendida a uma série de outras atividades auxiliares de profissionais e que hoje são exercidas por pessoas que são obrigadas a irem à Universidade e lá passar um mínimo de quatro anos para adquirir conhecimentos capazes de serem ministrados em muito menos tempo em escolas profissionalizantes de 2° grau. (12.05.1980 – pg 1)
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Enfermagem luta pela valorização profissional
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Segundo Maria Ivete de Oliveira - que já foi secretária do Trabalho e Bem-Estar Social; no anteprojeto foi estabelecido um programa bem mais amplo de treinamento dos atendentes de enfermagem, estimulando-os a fazerem a suplência profissionalizante e, “se for o caso, provisionar os que tenham condições e interesse de melhorar a qualidade do trabalho”. (12.05.1980 – pg 1)
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Enfermeira defende um novo modelo de saúde
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Sobre o assunto, os dados na Bahia não são animadores, pois a assistência de enfermagem é prestada, em sua maior parte, por profissionais não-habilitados, favorecendo a má qualidade do serviço prestado por causa da mão-de-obra mais barata. Os hospitais preferem contratar atendentes, que muitas vezes nem dispõem do primeiro grau de escolaridade e muito menos das noções sobre o atendimento direto a vidas humanas, do que enfermeiras especializadas. Por isso, o Conselho de Enfermagem está encampando uma luta no sentido de dar um preparo regular a esse pessoal, transformando-o em auxiliares de enfermagem. (15.07.1982 – pg 3)
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Enfermagem: Felicidade maior é quando se dá um pouco de si
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Qualificação profissional |
Na Bahia, a Semana de Enfermagem vai implantar um curso de extensão com 27 aulas, versando sobre a “Atualização em Enfermagem Psiquiátrica Dinâmica”, ministrado pelas professoras Stela Sena, da Universidade Federal da Bahia e Tereza Sena, Enfermeira Chefe do Instituto de Psiquiatria do Rio de Janeiro. (17.05.1970 – pg 2)
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Enfermagem luta pela valorizaçao profissional
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Com o acentuado número de indústrias funcionando na Bahia, a enfermagem do trabalho poderia ser de vital importância para a prevenção de acidentes, mas o número de enfermeiros do trabalho é ínfimo [...] por isso, integrando a Semana de Enfermagem, ocorrerá o I Encontro de Enfermagem do Trabalho [...] A partir desse encontro, que trará inclusive um representante do Ministério do Trabalho à Bahia, poderá ser programado um curso de Enfermagem do Trabalho na Escola de Enfermagem da UFBA, para facilitar a qualificação desses profissionais na área. (12.05.1980 – pg 1)
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Enfermagem promoveu encontro estudantil
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[...] foi proferida palestra pela vice-presidenta do Conselho Regional de Enfermagem, professora Cirlene Pires, que abordou o tema central do V Encontro [V Encontro Regional de Estudantes de Enfermagem do Nordeste] “O Perfil do Enfermeiro”, seguido de um extenso debate do qual tomou parte a quase totalidade dos congressistas. Ainda no mesmo dia, foi proferida palestra pela professora Maristela Menezes Santos, da FEJ, sobre “Consciência na formação profissional” [...]. Dando continuidade [...], foram proferidos uma palestra sobre “Absorção do Mercado de Trabalho”, pela professora Cristina Melo, da UFBA, e no final um debate sob a coordenação da professora Stella Barros sobre a “Atuação do Enfermeiro na realidade nordestina”. (10.09.1985 – pg 10)
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Debate marca o Dia Internacional da Mulher
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Comemorando o Dia Internacional da Mulher, acontece hoje um debate com o tema “Constituição Estadual, a Mulher e a Saúde”, no auditório da ABEn-BA, dando início à promoção Encontro Marcado. O Encontro Marcado terá uma programação sempre voltada para a realidade e o momento atual, de interesse da categoria, que deverá agregar os profissionais em torno de questões fundamentais, a serem discutidas ampla e democraticamente. A promoção da ABEn é parte da própria dinâmica da associação, empenhada em divulgar, para o grande número de profissionais que a integram, as questões atuais, convocando-os à participação. (07.03.1989 – pg 2)
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Dia Mundia da Saúde movimento enfermeiro
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À assembleia se seguirá o Encontro Marcado, no mesmo local, uma oportunidade de debate e conscientização da categoria e que este mês estará a cargo do enfermeiro Jorge Lorenzetti, coordenador da Comissão de Legislação da ABEn-Nacional e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, que falará sobre “Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde”. (03.04.1989 – pg 4)
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