RESUMO
Objetivo
correlacionar variáveis sociodemográficas e de saúde de idosos de diferentes grupos etários com a fragilidade.
Método
estudo quantitativo, transversal, realizado com 50 idosos atendidos em um Ambulatório de Gerontologia no interior de São Paulo. Foram coletados dados sociodemográficos e de saúde, sendo: fragilidade; desempenho cognitivo; dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária e sintomas depressivos. Para a análise dos dados, foi utilizado o teste de correlação de Spearman.
Resultados
houve o predomínio de mulheres, com média de 79,4 (±9,4) anos de idade e baixa escolaridade. Foram considerados frágeis 58,3% dos idosos entre 60 e 79 anos e 84,6% daqueles acima de 80 anos. No primeiro grupo, houve correlação entre a fragilidade e o maior número de medicamentos, pior desempenho cognitivo, dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária. Nos mais longevos, a fragilidade correlacionou-se ao maior número de morbidades, pior desempenho cognitivo e dependência em Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária. Conclusão e implicações para a prática: as correlações encontradas permitem o estabelecimento de medidas para aperfeiçoar o planejamento de ações voltadas à assistência ambulatorial, possibilitando organizar prioridades de prevenção e intervenção.
Descritores:
Ambulatório Hospitalar; Assistência Ambulatorial; Idoso; Idoso Fragilizado; Saúde do Idoso