A1 |
2018 |
Circulação entre trabalhadores de Enfermagem de diferentes setores hospitalares no CME; seleção baseada em desejo dos trabalhadores e em capacidade técnico-científica; implementação de estratégias de educação permanente para os trabalhadores do CME e sobre a sua atuação em outros setores; e aumento da comunicação entre o CME e outros setores hospitalares são propostas dos profissionais de Enfermagem para dar maior visibilidade ao seu trabalho no CME. |
10.1590/0104-07072018006530015 |
A2 |
2016 |
Com uma equipe formada por um enfermeiro coordenador e dez enfermeiros voluntários, a Associação dos Expedicionários da Saúde implantou um Centro Cirúrgico e um CME em hospital de campanha de uma aldeia indígena, na região Norte do Brasil. O processo teve cinco etapas: preparo do material e dos equipamentos no centro de distribuição; preparo logístico da montagem da expedição; montagem do CC e CME; desmontagem do CC e CME; e retorno dos materiais e equipamentos no centro de distribuição. |
10.5327/Z1414-4425201600030007 |
A3 |
2016 |
Algumas características dos 34 trabalhadores entrevistados que atuavam na equipe de Enfermagem do CME de um hospital geral no Rio de Janeiro são: 9 eram enfermeiros e 25 técnicos de Enfermagem; 22 eram do sexo feminino; 15 tinham entre 25 e 35 anos e nenhum mais de 55 anos; 13 contavam até 5 anos de formação e 11 tinham ao menos ensino superior completo; 22 atuavam entre 1 a 10 anos em CME; 19 trabalhavam no CME por escolha pessoal e 13 por necessidade institucional; e 21 trabalhadores declararam ter problemas de saúde, sendo o mais prevalente distúrbios osteomusculares. |
10.9789/2175-5361.2016.v8i1.3633-3645 |
A4 |
2015 |
O CME de um hospital universitário possuía dois andares, e o transporte de materiais era feito por rampa de um andar a outro, o que submetia os trabalhadores de Enfermagem a uma sobrecarga de peso com repercussões para a sua saúde. A falta de recursos foi expressa pelos participantes como um dos principais motivos de estresse ocupacional. O desconhecimento sobre a função do CME e os cuidados com a dispensação de materiais eleva o risco de contaminação no CME. O elevado esforço físico no trabalho é visto como algo positivo para os profissionais, embora imponha sérios riscos à saúde. Boas relações interpessoais ajudam os trabalhadores a superarem as dificuldades da lide no CME. |
10.12957/reuerj.2015.15934 |
A5 |
2015 |
Trabalhadores de Enfermagem caracterizaram o cotidiano de trabalho no CME de um hospital privado no Rio Grande do Sul como um risco à sua saúde, pois estavam expostos ao manuseio de materiais perfurocortantes dispensados incorretamente pelos outros setores hospitalares e ruído excessivo provocado pelo maquinário e transporte dos materiais. A utilização de produtos nos processos de limpeza, desinfecção química e esterilização de instrumentais também preocupavam os trabalhadores de Enfermagem, assim como a exposição a altas temperaturas oriundas da tubulação das autoclaves. |
10.5935/1415-2762.20150067 |
A6 |
2014 |
Vinte e dois trabalhadores de Enfermagem de dois hospitais no interior de Pernambuco participaram da pesquisa. 18 trabalhavam 48 horas semanais no CME e 16 recebiam de 1 a 2 salários mínimos. 13 sofreram acidentes de trabalho, sendo os mais frequentes lesão por perfurocortante (5) e queimadura na autoclave (4). 91,9% dos entrevistados afirmaram que seu ambiente de trabalho apresentava risco de incêndio, e 89,2% apontaram risco de contato com substância química e exposição a ruído. Risco de queda de materiais, de lesão por material perfurocortante e de fadiga foram citados por 86,5% dos entrevistados. |
10.4322/sobecc.2014.023 |
A7 |
2014 |
Desenvolveu-se uma estratégia de quantificação da carga média diária de trabalho no CME. Essa estratégia foi construída a partir: da reclassificação de pacotes de acordo com a quantidade de materiais (em PP, P, M, G e GG) e com a sua complexidade (em simples ou complexo); da mensuração do tempo médio para o processamento desses pacotes, excluindo o tempo em que os pacotes não estavam sob manuseio direto dos trabalhadores de Enfermagem. Alcançou-se tempo médio de processamento para cada um dos 10 tipos de pacotes, que variou entre 3 minutos para pacotes PP Simples e 29 minutos e 34 segundos para pacotes GG Complexos. |
10.4322/sobecc.2014.008 |
A8 |
2013 |
Trabalhadores de Enfermagem do Centro Cirúrgico e do CME de um hospital público no Rio Grande do Sul conheciam as etapas de lavagem e preparação dos materiais, embora um dos entrevistados do CME não soubesse explicar o processo de lavagem. Poucos se lembravam do processo de inspeção dos materiais e alguns (aparentemente do Centro Cirúrgico) não sabiam descrever as etapas de esterilização e o armazenamento do material cirúrgico. Poucos citaram o controle do processo de indicação e, dos que mencionaram, alguns se confundiram em relação à referência da cor da fita. Foram abordadas inadequações na estrutura física, ritmo intenso de trabalho e riscos à saúde. Educação permanente foi mencionada como estratégia de superação dos problemas. |
10.1590/S0104-07072013000300016 |
A9 |
2013 |
Seguindo uma classificação de pacotes de acordo com a quantidade de materiais (em PP, P, M, G e GG) e sua complexidade (simples, S, ou complexo, C), foram medidas as quantidades de pacotes processados ao longo de 122 dias por trabalhadores de Enfermagem do CME de um hospital universitário. Os pacotes PPS variaram entre 49 e 829 por dia no mês de julho; terça-feira foi o dia da semana que mais teve pacotes processados, e a produção média foi de 657 pacotes por dia. |
10.5216/ree.v15i1.17314 |
A10 |
2013 |
Algumas atividades que trabalhadores de Enfermagem mais realizam no CME diariamente são: supervisão das atividades realizadas na unidade (96,78%); e confirmação da programação das cirurgias, verificando a disponibilidade dos materiais e roupas estéreis (93,56%). Semanalmente: acompanhamento e avaliação de manutenções nos materiais e equipamentos (25,80%); e testes com produtos, insumos e equipamentos (25,80%). Mensalmente: treinamentos (61,30%); e controle de produtividade da unidade (61,30%). Raramente: desenvolvimento de pesquisas (48,39%); e definição de programas para prevenção de riscos ocupacionais e segurança dos trabalhadores (35,50%). Nunca: desenvolvimento de pesquisas (41,94%); e supervisão e controle do uso e cobrança dos materiais em consignação (35,48%). |
10.1590/S0104-07072013000400008 |
A11 |
2012 |
Auxiliares e técnicos de enfermagem que atuavam no CME de um hospital no Rio Grande do Sul demonstraram satisfação no trabalho, embora reconhecessem os riscos físicos, biológicos e químicos que ele oferecia. Altas temperaturas e ventilação deficitária foram os problemas mais citados. Relações interpessoais com chefia e pessoal de outros setores também geravam problemas. Diálogo entre chefia e trabalhadores da ponta do CME foi a solução indicada pelos participantes. Caminhadas regulares, uso de equipamentos de proteção individual, imunização e hidratação adequada foram apontadas como estratégias de autocuidado. |
10.1590/S1983-14472012000100016 |
A12 |
2011 |
Ao final do processo de validação de conteúdo, identificaram-se seis áreas de trabalho, contendo ao todo 25 subprocessos com 110 atividades da equipe de Enfermagem. Além disso, foram identificadas 28 atividades específicas da enfermeira do CME. |
10.1590/S0103-21002011000200015 |
A13 |
2011 |
Trabalhadores de Enfermagem do CME de um hospital na Paraíba entendiam a educação continuada como meio para angariar conhecimentos novos e, assim, melhorar a qualidade do serviço e aumentar a segurança nas ações e a satisfação pessoal no trabalho. Destacaram também a necessidade de atualização, falta de materiais, de estrutura física adequada e de contingente de trabalhadores, o que os levavam a carga excessiva de trabalho. |
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/210/pdf-a
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A14 |
2011 |
Trabalhadores de Enfermagem do CME de um hospital de São Paulo atribuíram a importância do seu trabalho para a assistência aos usuários do serviço, principalmente quanto ao seu papel no controle de infecções e da qualidade dos materiais e pelo fato de viabilizar procedimentos cirúrgicos. Contudo, os participantes acreditavam que os trabalhadores de outros setores do hospital não os valorizavam e desconheciam a atuação do técnico de enfermagem do CME. Trabalho em equipe, investimento em treinamentos e boa gestão foram destacados como os principais facilitadores do serviço no CME. Materiais insuficientes, problemas nas tomadas de decisão foram os principais dificultadores. |
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/196/pdf-a
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A15 |
2011 |
Trabalhadores de Enfermagem do CME de um hospital em Goiânia apontaram como principais forças impulsoras do Eu a colaboração, a proatividade e a ética; por outro lado, como restritivas do Eu o estresse, a desmotivação e a desconfiança. Quanto às principais forças impulsoras do Outro, foram apontadas a integração, a motivação e a competência da equipe e como restritivas do Outro o estresse, a desorganização e a irresponsabilidade. Sobre as principais forças impulsoras do Ambiente, foram apontadas a climatização, a estrutura física e disponibilidade de equipamentos de proteção e como restritivas do Ambiente o déficit de equipamentos e insumos, ausência de banheiro e local para repouso no setor e insuficiência de trabalhadores. |
10.1590/S0080-62342011000500022 |
A16 |
2010 |
A partir de entrevistas com enfermeiros gerentes/supervisores dos CME de três hospitais públicos de grande porte no Rio de Janeiro, emergiram cinco categorias: “Gerenciando o CME”; “Vivendo a realidade: descobrindo problemas relativos aos recursos humanos”; “Superando as dificuldades (fazendo o trabalho dar certo)”; “Sonhando com o CME ideal”; e “Voltando ao real: primando pela qualidade através do significado”. |
10.1590/S0034-71672010000300007 |
A17 |
2008 |
A partir de entrevistas com enfermeiros gerentes/supervisores dos CME de três hospitais públicos de grande porte no Rio de Janeiro, emergiram cinco categorias: “Gerenciando o CME”; “Vivendo a realidade: descobrindo problemas relativos aos recursos humanos”; “Superando as dificuldades (fazendo o trabalho dar certo)”; “Sonhando com o CME ideal”; e “Voltando ao real: primando pela qualidade por meio do significado”. |
https://faenf.cayetano.edu.pe/images/pdf/Revistas/2008/febrero/Indicadores_de_la_calidad_de_vida_en.pdf
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A18 |
2008 |
Enfermeiros de unidades de internação clínica e cirúrgica de um hospital público e um privado localizados no Rio de Janeiro relacionaram o trabalho do enfermeiro no CME a atividades de gerência e associaram à qualidade da assistência prestada aos clientes, embora terem declarado não conhecer o papel técnico de um enfermeiro no CME. Os participantes admitiram que a visão do trabalho em CME é muitas vezes negativa, setor que é conhecido por alocar funcionários ditos problemáticos e não ser executado junto aos usuários do serviço. |
http://www.facenf.uerj.br/v16n3/v16n3a13.pdf
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A19 |
2008 |
Estudantes do curso de graduação em Enfermagem de uma instituição de ensino em Curitiba desconheciam o trabalho do enfermeiro no CME. Logo após uma aula sobre o trabalho no CME, os estudantes foram capazes de descrever o objeto, a finalidade e os instrumentos utilizados, e o papel do enfermeiro no setor, bem como a sua importância para a qualidade do atendimento prestado pela instituição. |
10.4025/cienccuidsaude.v7i4.6674 |
A20 |
2007 |
A partir de entrevistas com auxiliares e técnicos de enfermagem do CME de um hospital em Londrina, quatro categorias que configuram a estrutura geral do fenômeno 'Ser trabalhador de Enfermagem da UCM (Unidade de Centro de Material)' são: 'Falando do ingresso na UCM', em que alguns apontaram que não ter optado em trabalhar na unidade e que ingressaram sem a conhecer bem e por terem contraído patologias que impediam o cuidado direto aos usuários; 'Falando sobre o trabalho desenvolvido na UCM', que aborda a rotatividade dos trabalhadores nos diferentes setores do CME; 'Vivenciando as dificuldades', que versa sobre a repetitividade do serviço no CME, o cansaço físico e a sobrecarga de trabalho; e 'Superando obstáculos', que versa sobre o sentimento de utilidade e importância do seu trabalho como uma ferramenta para a superação das dificuldades. |
10.1590/S0080-62342007000400019 |
A21 |
2007 |
Trabalhadores de Enfermagem do CME de um hospital especializado em ortopedia em São Paulo apresentavam problemas envolvendo o sistema osteoconjuntivo e tecido muscular como a principal queixa de saúde relacionada ao trabalho e queixa crônica e como principal queixa aguda de saúde problemas envolvendo o aparelho circulatório. As principais causas dos problemas de saúde relacionados ao trabalho foram a manipulação excessiva de peso e cobranças da chefia, enquanto a principal causa não relacionada ao trabalho foi a idade avançada. |
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/download/4980/3229
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A22 |
2007 |
Enfermeiras do CME de hospitais, clínicas e de empresas de esterilização e docentes de ensino superior de Curitiba, após discussão em grupo, identificaram, como o objeto de trabalho da enfermeira no CME, a 'Equipe' e o 'Processamento de materiais'; como finalidades, 'Garantir a qualidade dos serviços prestados e da equipe', 'Cuidado indireto ao paciente' e 'Busca, aprimoramento e aplicação de novas tecnologias'; e como instrumentos, 'Tecnologias de conhecimento', 'Tecnologias de comunicação e relacionamento interpessoal' e 'Tecnologias de planejamento'. |
10.1590/S0103-21002007000400014 |
A23 |
2006 |
Enfermeiras do CME de hospitais de Campinas identificaram a gerência como sua principal atividade, que envolve planejamento, elaboração de instrumentos administrativos e operacionais, administração de recursos materiais e de pessoal e supervisão. Atividades de pesquisa não foram relatadas. A relação do seu trabalho com o cuidado em saúde foi caracterizada como cuidado indireto, subsídio de qualidade e segurança para a assistência aos usuários dos serviços de saúde. |
10.1590/S0080-62342006000300014 |
A24 |
2006 |
Enfermeiras do CME de hospitais de Campinas atribuíram valor positivo ao seu trabalho e percebiam que trabalhadores de outros setores atribuem valor negativo ao que desenvolvem nessa central. O papel da enfermeira é identificado com o gerenciamento do CME, e o serviço de processamento dos materiais médico-hospitalares foi percebido como não rotineiro e inconveniente. |
http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/download/4604/2524
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A25 |
2005 |
Trabalhadores do CME de dois hospitais públicos em Goiânia que não tinham formação em Enfermagem ou qualquer treinamento ou formação técnico-científica sobre assepsia e antissepsia ou noções de microbiologia e biossegurança abrangiam 20% do contingente de trabalhadores no setor. As ocupações anteriores mais frequentes foram 'serviços de higienização e limpeza hospitalar' e 'serviços de portaria'. Todos foram admitidos pelas chefias de Enfermagem das instituições. |
10.1590/S0080-62342005000200007 |
A26 |
2004 |
Dos 55 trabalhadores de Enfermagem, auxiliares de esterilização e estudantes de Enfermagem de São José dos Campos que participaram de uma atividade de Educação Continuada (EC) sobre o trabalho no CME, 19 frequentaram alguma atividade de EC no CME, 16 participaram previamente à sua entrada no CME, e 13 destes continuaram recebendo atualização. 57,9% dos trabalhadores afirmaram que assistiram a atividades de EC como voluntários, enquanto os outros relataram terem sido obrigados. A maioria dos trabalhadores apontaram que apenas participa de atividades de EC quando novos equipamentos são adquiridos e que é responsabilidade dos enfermeiros do CME a iniciativa de realização dessas atividades. |
10.1590/S0104-11692004000500010 |
A27 |
2019 |
Trabalhadores de um CME no Piauí abordaram os riscos químicos, biológicos e físicos envolvidos no seu trabalho, os cuidados necessários e o apoio institucional para lidar com esses riscos. |
10.9789/2175-5361.2019.v11i5.1161-1166 |
A28 |
2019 |
Em Suzhou, na China, enfermeiras são responsáveis por todas as funções de processamento de produtos para a saúde e pelo gerenciamento da unidade. Enfermeiras no seu primeiro ano de trabalho no CME cometeram mais erros de empacotamento de kits (39,9%) que as enfermeiras no seu segundo ao quinto ano de trabalho (33,8%) e as enfermeiras no seu sexto ano de trabalho em diante (26,3%). Enfermeiras com cinco anos ou mais de trabalho podem assumir funções de gerenciamento e controle de qualidade. |
10.1186/s12913-019-4007-3 |
A29 |
2018 |
Trabalhadores de Enfermagem de um CME em Uberlândia demonstraram níveis moderados de boa qualidade de vida relacionada ao trabalho. Os aspectos com menor nível de satisfação referiam-se à remuneração e às condições de trabalho, já os de maior nível relacionaram-se ao uso de habilidades e à integração social no trabalho. |
10.14393/BJ-v34n1a2018-38940 |