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Autolesão não suicida entre adolescentes: significados para profissionais da educação e da Atenção Básica à Saúde

Autolesión no suicida entre adolescentes: significados para profesionales de educación y Atención Primaria de Salud

RESUMO

Objetivo

conhecer as percepções dos profissionais da educação e da saúde acerca da autolesão não suicida em adolescentes.

Método

pesquisa qualitativa, tendo como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Coleta de dados realizada junto a 20 profissionais de uma escola e de uma Unidade de Saúde da Família de São Carlos-SP, por meio de grupos focais e diário de campo. A análise de dados se deu pela modalidade temática indutiva.

Resultados

revelou-se que a adolescência ainda é vista como período de transição, e a autolesão emerge como passageira e pela busca por atenção. Reforça-se a banalização, principalmente, pela crença do efeito contágio, em que os adolescentes reproduzem o ato realizado por pares. As relações familiares e com a Internet são sinalizadas como propagadoras do fenômeno. Frente a esses significados, o cuidado é fragilizado, baseado em ações pontuais.

Conclusão e implicações para a prática

os profissionais agem frente à autolesão na adolescência de acordo com os significados que são construídos por eles. É urgente a necessidade de educação permanente sobre tais questões, o delineamento de ações promotoras de saúde mental no contexto escolar e construção de protocolos para cuidado intersetorial.

Palavras-chave:
Adolescente; Comportamento Autodestrutivo; Atenção Básica à Saúde; Serviços de Saúde Escolar; Enfermagem

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