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O sofrimento psíquico no cotidiano de mulheres que vivenciaram a violência sexual: estudo fenomenológicoa a Artigo extraído da tese "Não adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual: enfoque fenomenológico", realizada na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, sob a orientação da Profª. Dra. Miriam Aparecida Barbosa Merighi.

Resumo

Objetivo:

Compreender as ações do cotidiano de mulheres que vivenciaram violência sexual.

Método:

Pesquisa qualitativa, realizada com 11 mulheres que sofreram violência sexual, no sul do Brasil. Seus depoimentos foram obtidos por meio de entrevista fenomenológica realizada entre outubro de 2014 e abril de 2015.

Resultados:

Evidenciou-se que o cotidiano de mulheres, após a violência sexual, foi permeado pelo sofrimento psíquico, traduzido pelo medo que impacta sua saúde mental, limitando sua vida, especialmente no desempenho das atividades sociais (trabalho, escola e relações afetivo-sexuais). Para superar as consequências deste tipo de violência sexual, as mulheres buscam apoio de familiares e amigos e a reinserção no mercado de trabalho e na escola.

Conclusão e implicações para a prática:

Evidencia-se a importância de ações individuais e grupais que confiram apoio psicossocial às mulheres que sofreram violência sexual, objetivando oferecer suporte psicológico e social necessário ao enfrentamento das consequências advindas dessa experiência.

Palavras-chave:
Violência Sexual; Saúde Mental; Sofrimento Psíquico; Enfermagem

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