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A construção da educação permanente no processo de trabalho em saúde no estado de Minas Gerais, Brasil

Resumo

Objetivo:

Analisar as práticas de educação permanente em saúde (EPS) e as suas repercussões no processo de trabalho dos atores envolvidos.

Método:

Estudo qualitativo, desenvolvido em duas fases: mapeamento das experiências de EPS em Minas Gerais e visitas e entrevistas com nove gestores, 22 coordenadores e 18 profissionais de dez municípios selecionados. A primeira fase ocorreu de março a outubro de 2014 e a segunda de março a junho de 2015. O material foi analisado sob o prisma da Análise Crítica do Discurso.

Resultados:

Denominação de ações educativas como treinamento ainda impera entre profissionais, perspectiva contrária à política nacional. Porém, foi possível identificar sinais de EPS no cotidiano dos profissionais, indicando mudanças no processo de trabalho.

Conclusão:

Há indícios de um processo de transformação das práticas educativas mobilizados pela EPS, apesar do modelo hegemônico de educação no campo do trabalho em saúde.

Implicações para prática:

Necessidade de problematizar o cotidiano do processo de trabalho em saúde.

Palavras-chaves:
Educação Continuada; Políticas públicas; Trabalhadores; Sistema Único de Saúde

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